Prisioneiros de guerra dos EUA dizem estar “muito felizes” ao voltarem para casa
Homens foram capturados em junho, enquanto lutavam contra as forças russas com a Ucrânia
Alexander John-Robert Drueke, um dos norte-americanos libertados em uma troca de prisioneiros entre a Ucrânia e a Rússia, disse que está “muito feliz” por estar em casa depois de pousar no Aeroporto Internacional de Birmingham, no Alabama, nos Estados Unidos.
Drueke e o companheiro de guerra norte-americano Andy Tai Ngoc Huynh foram libertados na quarta-feira (21) e retornaram aos EUA na sexta-feira (23) depois de serem capturados pela Rússia enquanto lutavam na Ucrânia.
Ao se reunirem com a família e amigos, Drueke abraçou sua tia, Dianna Shaw, enquanto Huynh abraçou a mãe de sua noiva, Darla Black. Drueke, 39, é de Tuscaloosa, Alabama, e Huynh, 27, é de Hartselle, Alabama.
Questionado se estava feliz por estar de volta, Drueke respondeu: “Estou muito feliz, obrigado”.
Shaw também disse que Huynh queria “um fast food específico” – McDonald’s – em seu retorno, e ele fez uma refeição esta manhã em Atlanta. “Ele estava muito, muito feliz”, acrescentou ela com uma risada.
Captura
Os dois homens desapareceram inicialmente em junho enquanto lutavam contra as forças russas com a Ucrânia. Seus captores pró-Rússia, a autodeclarada República Popular de Donetsk, governam uma parte separatista da região de Donetsk, na Ucrânia, desde 2014.
Mesmo depois de capturados, suas famílias dizem que os homens não se arrependem de ir lutar com os ucranianos.
Cinco cidadãos britânicos que foram detidos por forças apoiadas pela Rússia durante meses também foram libertados como parte da troca de prisioneiros, que foi intermediada pela Arábia Saudita. E três prisioneiros de nacionalidade marroquina, sueca e croata foram libertados na troca, disse o Ministério das Relações Exteriores da Arábia Saudita.