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    Príncipe Andrew devolve títulos militares em meio a investigações de assédio

    Filho da Rainha Elizabeth II teve seus títulos e caridades retirados com o consentimento da monarca, enquanto passa por investigações de assédio sexual nos EUA

    Príncipe Andrew, um dos filhos da Rainha Elizabeth II, é investigado nos EUA por assédio sexual
    Príncipe Andrew, um dos filhos da Rainha Elizabeth II, é investigado nos EUA por assédio sexual Samir Hussein/WireImage/Getty Images

    Max FosterDavid Wilkinsonda CNN

    Londres

    O príncipe britânico Andrew teve seus títulos militares e caridades retirados, de acordo com anúncio do Palácio de Buckingham emitido nesta quinta-feira (13), um dia após um juíz entrar com um processo civil por abuso sexual contra o filho da Rainha, que pode seguir adiante.

    Andrew também não usará o título concedido a alguns membros da família de “Vossa Alteza Real” (“His Royal Highness”) em nenhuma capacidade oficial, disse uma fonte da realeza à CNN.

    “Com a aprovação e consentimento da Rainha, as afiliações militares e patronos reais do Duque de York foram devolvidos à monarca. O Duque de York continuará a não performar nenhum dever público e está defendendo este caso como um cidadão privado”, disse o palácio em nota.

    A fonte também afirmou à CNN que “todos os papéis do Duque foram retornados à Rainha com efeito imediato para a redistribuição entre os outros membros da Família Real. Para transparência total, não serão devolvidos ao Duque de York.”

    Na quarta-feira (12), um juíz de Nova York negou uma moção do time judicial de Andrew para dispensar um processo civil contra ele feito por Virginia Giuffre, que alega ter sido traficada pelo empresário condenado Jeffrey Epstein e forçada a ter relações com o príncipe com apenas 17 anos. Andrew nega vigorosamente as acusações.

    As alegações contra Andrew – juntamente com sua relação com o falecido assediador Epstein – já havia manchado a reputação do príncipe. No entanto, a perspectiva de um julgamento público que atrairía a atenção mundial poderia colocar Andrew – o terceiro filho (e alegadamente, o favorito) da Rainha Elizabeth II – em uma situação sem precedentes para um membro sênior da família real britânica.

    Andrew já havia se afastado de seus deveres públicos em 2019, como resultado das alegações e as reações negativas contra sua resposta inicial. Além dos dias após a morte de seu pai, Príncipe Philip, no início de 2021, ele raramente apareceu novamente. Ele esteve ausente inclusive das fotos do casamento de sua filha mais velha, Beatrice, em 2020.

    O escândalo tem impactos mais amplos para a família real, que tem sido forçada a enfrentar simultaneamente críticas sobre o caso de Andrew e as acusações de racismo vindas do Príncipe Harry e Meghan, duquesa de Sussex, no último ano. O Palácio de Buckingham descreveu as alegações como “preocupantes”.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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