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    Presidente peruana pede que Congresso antecipe eleições em meio a protestos e mortes

    O Congresso europeu rejeitou uma moção possibilitaria antecipar as eleições na sexta-feira (27); os protestos em todo o país pedem a renúncia de Dina Boluarte e já deixaram 58 mortos

    Brendan O'Boyleda Reuters

    A presidente do Peru, Dina Boluarte, pediu no domingo (29) aos parlamentares que reconsiderem a proposta de antecipar as eleições para o final deste ano, e prometeu que vai propor uma reforma constitucional para mudar as eleições gerais para outubro se os parlamentares não o fizerem.

    Os parlamentares continuariam o debate nesta segunda-feira (30), depois de rejeitar uma moção na semana passada que abriria as portas para a realização de eleições este ano.

    A votação de sexta-feira (27) consternou a presidente, que está sob cada vez mais pressão à medida que os protestos em todo o país pedem sua renúncia.

    Em discurso à nação, Boluarte também disse que se o Congresso não reconsiderar a proposta de promover eleições, ela apresentará um projeto de lei para incumbir o próximo Congresso eleito de supervisionar uma “reforma total” da Constituição do Peru, que data de 1993.

    A Constituição reformada seria submetida a um referendo, afirmou Boluarte.

    A insatisfação popular aumentou depois que um manifestante morreu em Lima na noite de sábado, a primeira vítima na capital do país desde o início dos protestos em dezembro.

    O número total de mortos nos protestos que tomaram o país todo chega a 58, de acordo com o ouvidor do Peru, que no domingo emitiu um comunicado pedindo que as autoridades acabem com a violência.

    “A maneira moralmente mais repulsiva de agir é deixar as pessoas morrerem quando você tem em suas mãos o poder político para trazer a paz e mudar a direção trágica de hoje”, disse o comunicado.

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