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    Presidente do Equador ordena controle de armas nas proximidades das prisões

    Decreto estabelece que as Forças Armadas assumam o controle de armas de fogo, munições e explosivos em todas as vias autorizadas para entrada nas prisões do país

    Soldados em veículo blindado patrulham centro histórico da cidade um dia após o presidente do Equador, Daniel Noboa, declarar estado de emergência por 60 dias, em Quito, Equador
    Soldados em veículo blindado patrulham centro histórico da cidade um dia após o presidente do Equador, Daniel Noboa, declarar estado de emergência por 60 dias, em Quito, Equador 09/01/2024REUTERS/Karen Toro

    Mauricio Torresda CNN

    O presidente do Equador, Daniel Noboa, publicou na quinta-feira (23) um novo decreto ordenando que as Forças Armadas assumam o controle das armas de fogo, das munições, dos explosivos e dos acessórios em todas as vias autorizadas para a entrada nas prisões do país.

    A medida soma-se à ordem que o governante emitiu em 20 de fevereiro para os militares controlarem o interior das prisões, onde estarão “até que seja necessário”, disse o chefe do Comando Conjunto das Forças Armadas, Jaime Vela.

    O decreto argumenta que na consulta popular de abril uma ampla maioria dos cidadãos respondeu “Sim” à pergunta 6: “Você concorda que as Forças Armadas realizem controle permanente de armas, munições, explosivos e acessórios nas rotas, caminhos, vias e corredores autorizados a entrar nos centros de reabilitação social?”.

    Com base nesse resultado, o presidente equatoriano ordenou que as forças do país assumam uma nova tarefa de controle de armamentos.

    Segundo o decreto, as forças deverão agir em conjunto com a Polícia Nacional e com o Sistema Nacional de Reabilitação Social e de Atenção Integral a Adolescentes Infratores.

    A medida é publicada na data em que Noboa cumpre seis meses de serviço e apenas um dia depois que declarou estado de emergência em sete províncias como medida para combater organizações que considera narcoterroristas.

    Em 9 de janeiro, o governante emitiu um decreto ainda vigente sobre a existência de um conflito armado interno no Equador e designou como terroristas 22 grupos do crime organizado.

    Nesta sexta-feira (24), Noboa dará seu primeiro relatório à nação.

    Este conteúdo foi criado originalmente em espanhol.

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