Presidente do Afeganistão diz que saiu do país para evitar ‘banho de sangue’
Asharaf Ghani deixou o país no último domingo (15) após ofensiva do Talibã
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Morador de Cabul, no Afeganistão, tira selfie com militantes do Talibã que patrulham cidade • Rahmat Gul - 19.ago.2021/AP
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Combatentes do Talibã patrulham as ruas de Cabul nesta quinta-feira (19) • Rahmat Gul - 19.ago.2021/AP
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Zabihullah Mujahid (C), porta-voz do Talibã, em entrevista coletiva; grupo prometeu que não invadirá casas ou fará ações contra mulheres • Rahmat Gul - 17.ago.2021/AP
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Em protesto na frente do palácio presidencial, em Cabul, afegãs exibem respeito aos seus direitos por governo do Talibã • Sayed Khodaiberdi Sadat - 17.ago.2021/Anadolu Agency via Getty Images
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Militantes do Talibã nos arredores do aeroporto de Cabul, na segunda-feira (16) • Haroon Sabawoon - 16.ago.2021/Anadolu Agency via Getty Images
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Soldados dos EUA isolam pista do aeroporto da Cabul, no Afeganistão • Shekib Rahmani - 16.ago.2021/AP
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Centenas de afegãos invadiram aeroporto de Cabul para tentar fugir do país • Shekib Rahmani - 16.ago.2021/AP
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Afeganistão: foto revela mais de 600 afegãos em avião militar de carga da Força Aérea dos EUA • Defense One/Handout via Reuters
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Membros da Talibã patrulham as ruas de Cabul após assumirem o controle da capital afegã • Sayed Khodaiberdi Sadat - 16.ago.2021/Anadolu Agency via Getty Images
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Combatentes do Talibã inspecionam coletes e outros equipamentos deixados em Cabul pelas forças de segurança • Sayed Khodaiberdi Sadat - 16.ago.2021/Anadolu Agency via Getty Images
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Combatentes do Talibã no palácio presidencial do Afeganistão, em Cabul, após assumirem controle da capital • Zabi Karimi - 15.ago.2021/AP
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Milhares de afegãos e suas famílias foram ao aeroporto de Cabul para tentar deixar o país • Sayed Khodaiberdi Sadat - 16.ago.2021/Anadolu Agency via Getty Images
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Combatentes do Talibã erguem bandeira do grupo na residência do governador em Ghazni, a três horas de Cabul • Gulabuddin Amiri - 15.ago.2021/AP
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Combatentes do Talibã erguem bandeira do grupo na residência do governador em Ghazni • Gulabuddin Amiri - 15.ago.2021/AP
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Militantes do Talibã patrulham ruas de Ghazni; cidade foi tomada pelo grupo na semana passada • Gulabuddin Amiri - 12.ago.2021/AP
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Moradores de Cabul fazem fila em caixas eletrônicos para tentar sacar dinheiro antes de o Talibã entrar na capital afegã • Rahmat Gul - 15.ago.2021/AP
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Com chegada do Talibã a Cabul, longas filas foram registradas também no escritório de passaportes da capital afegã • Paula Bronstein - 14.ago.2021/Getty Images
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Helicóptero dos EUA é visto sobrevoando embaixada norte-americana em Cabul • Rahmat Gul - 15.ago.2021/AP
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Militar afegão vigia embaixada dos EUA em Cabul • Reuters
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Forças de segurança do Afeganistão patrulham Cabul antes de o Talibã entrar na cidade • Haroon Sabawoon/Anadolu Agency via Getty Images
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Ashraf Ghani discursa no Parlamento do Afeganistão durante reunião extraordinária do Legislativo • Rahmat Gul - 2.ago.2021/AP
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O presidente do Afeganistão, Asharaf Ghani, disse em entrevista coletiva nesta quarta-feira (18), após se exilar nos Emirados Árabes Unidos, que deixou o país para evitar um “banho de sangue” e que uma grande tragédia acontecesse depois do Talibã tomar a capital Cabul.
“Se eu tivesse ficado, estaria testemunhando um derramamento de sangue em Cabul”, afirmou Ghani. “Estou realizando consultadas aos outros até que possa voltar para continuar com meus esforços por justiça aos afegãos”, continuou.
Ghani deixou o palácio presidencial no último domingo (15) após a ofensiva do grupo islâmico. O presidente do Alto Conselho para a Reconciliação Nacional, Abdullah Abdullah, referiu-se a ele como “ex-presidente” após anunciar em pronunciamento em vídeo sua partida.
Ele ainda negou durante a coletiva que tivesse levado uma grande quantia de dinheiro do Afeganistão ao ir para o exílio.
Asharaf Ghani é um ex-economista e professor acadêmico, que ocupa a presidência do Afeganistão desde 2014. Ele foi reeleito em setembro de 2019, mas devido a um processo demorado, só tomou posse em março de 2020.
Com dupla cidadania, abriu mão do passaporte norte-americano para concorrer a presidência afegã em 2009. Já lecionou na Universidade da Califórnia em Berkeley e na Universidade Johns Hopkins, nos EUA, entre 1983 e 1991.

(Com informações da Reuters)*