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    Presidente de Israel foi alvo de queixas criminais em Davos, dizem promotores

    Durante Fórum Econômico Mundial, Isaac Herzog pediu à comunidade internacional que rejeite acusações de genocídio contra Israel

    Presidente de Israel Isaac Herzog em Tel Aviv
    Presidente de Israel Isaac Herzog em Tel Aviv 30/11/2023 SAUL LOEB/Pool via REUTERS

    Gabrielle Tetrault-FarberHenriette Chacarda Reuters

    Promotores suíços confirmaram nesta sexta-feira (19) que o presidente de Israel, Isaac Herzog, foi alvo de queixas criminais durante sua visita ao Fórum Econômico Mundial em Davos, já que Israel é acusado de cometer crimes de guerra em Gaza.

    “As queixas criminais serão examinadas de acordo com o procedimento usual”, informou o gabinete do procurador-geral da Suíça, acrescentando que entraria em contato com o Ministério das Relações Exteriores da Suíça para examinar a questão da imunidade do presidente.

    Em teoria, outros países não têm jurisdição criminal sobre os atuais chefes de Estado, chefes de governo e ministros das Relações Exteriores de uma nação.

    O gabinete do procurador-geral da Suíça não revelou detalhes sobre a natureza e o número das reclamações, nem quem as apresentou.

    Um porta-voz do gabinete de Herzog não comentou a declaração dos promotores suíços, dizendo apenas que ele foi a Davos para apresentar a posição de Israel sobre a situação na Faixa de Gaza.

    Herzog falou no Fórum Econômico Mundial na quinta-feira (18), onde pediu à comunidade internacional que rejeite as acusações de genocídio contra Israel.

    Na semana passada, ele afirmou que não havia “nada mais atroz e absurdo” do que a ação movida pela África do Sul na Corte Internacional de Justiça (CIJ) acusando Israel de genocídio contra os palestinos em Gaza.

    Ao apresentar seu caso, a África do Sul citou Herzog e outras autoridades israelenses que, segundo o país africano, expressaram intenção genocida contra os palestinos.

    A ofensiva israelense na Faixa de Gaza, lançada após um ataque mortal de integrantes do Hamas no sul de Israel em 7 de outubro, deslocou a maior parte dos 2,3 milhões de habitantes do enclave e causou uma grave crise humanitária.