Presidente de Israel diz que Hamas quer “incitar o ódio”
País vive sob regime de República Parlamentarista e, por isso, possui também primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, que vem tendo mais destaque nos discursos da guerra até o momento
O presidente de Israel, Isaac Herzog, pediu que os israelenses permaneçam unidos porque, para ele, o grupo radical islâmico Hamas quer “incitar o ódio”.
“O inimigo procura incitar o ódio dentro de nós – entre cidadãos judeus e cidadãos árabes. Tais tentativas devem ser combatidas de forma intransigente e inequívoca. Devemos erradicar qualquer encarnação de inimizade, racismo e violência contra diferentes grupos dentro de nós”, disse em discurso na noite desta quarta-feira (1º).
Herzog destacou o importante papel desempenhado pelos cidadãos árabes em Israel.
“Lembre-se de que há dezenas de cidadãos árabes aqui que pagaram com a vida no terrível massacre e como parte das forças de segurança e das FDI [Força de Defesa de Israel]. Lembrem-se da responsabilidade mútua demonstrada pela esmagadora maioria da sociedade árabe em Israel”, disse.
Herzog também alertou contra o que chamou de “campanha psicológica” conduzida contra Israel.
“Eles querem nos assustar com vídeos, boatos e mentiras. Tentam nos atacar psicologicamente, ferir o nosso espírito pessoal e nacional. Não vamos deixá-los ter sucesso”, afirmou.
O presidente acrescentou que o retorno de reféns continua a ser “uma parte integrante do sucesso desta campanha – é claro – juntamente com a vitória nesta guerra decisiva contra o inimigo e a restauração da segurança a todos os cidadãos israelenses”.
Israel é uma República Parlamentarista e, por isso, possui presidente e primeiro-ministro. Este último cargo está ocupado por Benjamin Netanyahu, que vem tendo mais destaque nos discursos da guerra até o momento.