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    Premiê britânico duvida que mudanças climáticas sejam freadas na COP26

    Onde estamos hoje, não há chance de parar a mudança climática na próxima semana, diz Johnson

    Robert Iddiolsda CNN

    O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, acredita que “não há chance de se chegar a um acordo na próxima semana para limitar as mudanças climáticas a 1,5 grau”, disse ele durante uma entrevista à emissora britânica ITV no sábado.

    Johnson falou com a mídia em Roma antes da cúpula do G20 e respondeu a perguntas sobre suas esperanças para a Cúpula do Clima da ONU COP26 em Glasgow, que deve começar no domingo.

    “Onde estamos hoje, não há chance de parar a mudança climática na próxima semana”, disse Johnson. “Se todos agirem juntos, o que poderíamos fazer é chegar a um acordo que signifique que a COP26 em Glasgow é uma estação intermediária que nos permite acabar com a mudança climática e manter vivo o sonho de 1,5 graus.”

    Algum contexto: seis anos se passaram desde o acordo climático histórico em Paris, que viu os líderes mundiais prometerem limitar o aumento da temperatura global a 1,5 grau Celsius.

    “Temos um momento agora em que podemos tentar assumir alguns dos compromissos nebulosos em Paris, solidificá-los em compromissos rígidos e rápidos para reduzir as emissões, reduzir o uso de carvão e assim por diante”, disse Johnson à ITV.

    “Queremos que esses líderes – mais de uma centena deles – venham ao nosso país para realmente se concentrar nos compromissos que podem assumir.”

    Falando dentro das ruínas do antigo Coliseu de Roma, Johnson fez uma comparação com a queda do Império Romano e o desafio climático que o mundo enfrenta hoje.

    “Você não poderia ter uma metáfora mais vívida para os riscos que a humanidade está correndo”, disse Johnson. “Os romanos pensaram que durariam para sempre, pensaram que seu império floresceria para sempre, e então, Wham!”

    “A lição é: as coisas podem voltar atrás”, disse ele. “A menos que travemos esse enorme crescimento das temperaturas, esse é o risco que corremos.”

    (*Esse texto foi traduzido. Clique aqui para ler o original em inglês)

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