Prefeito de Nova York é acusado de ter cometido agressão sexual em 1993
Porta-voz de Eric Adams nega o caso e diz que prefeito não conhece a acusadora
Uma mulher acusou, na quarta-feira (22), o prefeito de Nova York, Eric Adams, de agressão sexual e outros crimes em um processo judicial. Os crimes teriam acontecido em 1993, quando ambos trabalhavam para a cidade.
Um porta-voz de Adams negou o caso e disse que o prefeito não conhece a acusadora e não se lembra de tê-la conhecido.
A acusação contra Adams é uma dentre uma série de queixas apresentadas esta semana contra figuras públicas sob a Lei dos Sobreviventes Adultos do estado de Nova Iorque, antes do termo de um período especial de um ano para tais queixas.
A lei permite que essas ações sejam ajuizadas em tribunal mesmo que o prazo de prescrição tenha expirado.
A intimação de um tribunal do estado de Nova York movida contra Adams, que é ex-policial, não forneceu detalhes sobre o caso.
Entretanto, o documento diz que “a natureza desta ação é agressão sexual, agressão e discriminação no emprego com base no gênero e sexo do Requerente, retaliação, ambiente de trabalho hostil e imposição intencional de sofrimento emocional”.
A intimação, apresentada na noite de quarta-feira, pede pelo menos US$ 5 milhões de indenização por danos e também cita a cidade de Nova York, o departamento de trânsito do Departamento de Polícia de Nova York, a Associação de Guardiões do departamento, uma organização fraterna que representa oficiais negros, e três entidades desconhecidas como réus.
O departamento de polícia e a Associação dos Guardiões não responderam imediatamente aos pedidos de comentários da Reuters nesta quinta-feira (23).
“O prefeito não sabe quem é essa pessoa. Se eles já se conheceram, ele não se lembra. Mas ele nunca faria nada para prejudicar fisicamente outra pessoa e nega veementemente qualquer alegação”, disse um porta-voz da prefeitura por e-mail.