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    Prefeito de Mariupol: Rússia demoliu 1.300 arranha-céus na cidade sem remover cadáveres

    Segundo Vadym Boychenko, informações foram repassadas por pessoas que ainda estão no local

    Cidade de Mariupol, na Ucrânia, após invasão russa
    Cidade de Mariupol, na Ucrânia, após invasão russa Leon Klein/Anadolu Agency via Getty Images

    Kostan NechyporenkoJonny Hallamda CNN

    As forças russas que ocupam a cidade ucraniana em ruínas de Mariupol demoliram 1.300 prédios de apartamentos sem remover cuidadosamente centenas de corpos enterrados sob os escombros, disse o prefeito ucraniano de Mariupol Vadym Boychenko nesta sexta-feira (10).

    Falando no Telegram do conselho da cidade, Boychenko – que fugiu de Mariupol para território controlado pela Ucrânia – contou que as pessoas que permaneceram dentro da cidade disseram a ele: “Inicialmente, os ocupantes envolveram os moradores de Mariupol na desmontagem dos escombros com cuidado”.

    Mas Boychenko disse que quando os russos viram o número real de corpos encontrados sob os escombros, eles imediatamente afastaram os moradores locais da área.

    “O número real de corpos sob os escombros das casas destruídas é assustador. Quase 50 a 100 pessoas foram mortas em quase todas as casas destruídas, e 1.300 arranha-céus foram destruídos em Mariupol”, disse Boychenko.

    Boychenko afirmou que, como a demolição de edifícios foi realizada indiscriminadamente, os corpos dos moradores de Mariupol mortos nos combates foram removidos para aterros junto com os escombros de concreto.

    Em 25 de maio, um conselheiro do prefeito, Petro Andriushchenko – que também se mudou para território ucraniano – disse à CNN que funcionários da prefeitura de Mariupol acreditam que pelo menos 22 mil moradores da cidade foram mortos durante três meses de guerra.

    O prefeito Boychenko disse na sexta-feira: “Infelizmente, o número real de mortos na cidade pode ser muito maior do que informamos.

    A CNN é incapaz de verificar independentemente o número de pessoas mortas em Mariupol, com a imprensa livre agora incapaz de acessar a cidade e aqueles que ainda estão dentro com medo de falar abertamente.

    A presidência ucraniana descreveu o número de civis mortos na cidade como sendo de “dezenas de milhares”.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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