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    Prefeito de Mariupol diz que russos estão “criando obstáculos” durante evacuação

    Em entrevista à televisão ucraniana, Vadym Boichenko afirmou que processo é "muito difícil"

    Mulher e filhos evacuados de Mariupol chegam à cidade de Benzemme, na região de Donetsk
    Mulher e filhos evacuados de Mariupol chegam à cidade de Benzemme, na região de Donetsk Reuters

    Tim Listerda CNN

    À medida que a incerteza continua sobre o progresso das evacuações de civis da cidade ucraniana sitiada de Mariupol, o prefeito Vadym Boichenko afirmou que o processo é “muito difícil” e depende da cooperação russa.

    “Conseguimos retirar mais de 100 pessoas dos abrigos antiaéreos, que agora estão indo para o território controlado pela Ucrânia. Estamos esperando que as tropas russas nos permitam fazer isso”, disse Vadym Boichenko à televisão ucraniana.

    A CNN confirmou que Boichenko estava se referindo às pessoas evacuadas no domingo do complexo siderúrgico Azovstal.

    “O processo de evacuação está acontecendo em um nível muito alto, diretamente com a participação do presidente da Ucrânia e vice-primeiro-ministro Iryna Vereshchuk. Enfatizo, é muito difícil”, disse ele.

    Quanto à evacuação de soldados ucranianos, pelo menos várias centenas dos quais ainda estão esperando na fábrica de Azovstal, Boichenko disse, “a questão da evacuação militar é um procedimento separado e um processo de negociação separado. É um processo fechado, as negociações estão em andamento.”

    Ele também falou sobre os chamados centros de “filtragem” criados pelas forças russas para rastrear pessoas que saem de Mariupol. 

    “Todo mundo que quiser partir para o território controlado pela Ucrânia deve passar por esse procedimento humilhante. Você precisa se inscrever e esperar.”

    “Em média, as pessoas esperam um mês inteiro por uma filtragem humilhante”, afirmou Boichenko. “Agora vemos uma diminuição no fluxo de pessoas que chegam à Ucrânia. A razão é que os russos estão criando obstáculos para que as pessoas não possam sair.”

    Boichenko continuou afirmando que nos locais de filtragem, “os homens são deportados para prisões e torturados. As pessoas são mantidas lá sem comida por dois dias ou mais, dormem em pé”.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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