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    Posse de Pedro Castillo, presidente eleito do Peru, ocorre nesta quarta

    Um esquema de segurança com cerca de 10 mil policiais fará parte do evento

    Nathallia Fonseca e Rafaela Lara, da CNN, em São Paulo

    A cerimônia do posse de Pedro Castillo ocorrerá nesta quarta-feira (28), na cidade de Lima, no Peru. De acordo com informações da polícia peruana, em entrevista coletiva na segunda-feira (26), um esquema de segurança com 10 mil agentes fará parte do evento. 

    Além do batalhão, dez drones e cinco helicópteros serão enviados à capital para o momento que marca o início do socialista no cargo. Durante a semana, o presidente eleito fará um juramento simbólico na cidade andina de Ayacucho.

    Pedro Castillo foi declarado vencedor da eleição na segunda-feira (19). A disputa presidencial no país aconteceu em 6 de junho, mas ações judiciais e pedidos de impugnação atrasaram anúncio do novo presidente peruano. 

    A vitória de foi confirmada, então, pelo Júri Nacional de Eleições (JNE), principal corte eleitoral do país sul-americano. Ele disputou as eleições com a candidata da direita, Keiko Fujimori, em desvantagem por somente 44 mil votos.

    A candidata é filha de Alberto Fujimori, que assumiu a presidência em 1990, mas governou como ditador entre 1992 e 2000, período em que o Congresso foi fechado. 

    Oposição vai liderar congresso

    Apesar da posse, Castillo poderá ter obstáculos em seu plano de governo após a vitória da aliança liderada pela oposição para liderar o Congresso do Peru. A votação, que ocorreu na segunda-feira (26), elegeu uma equipe chefiada pela parlamentar de centro María del Carmen Alva, do partido Ação Popular, com 69 votos.

    Uma lista de candidatos proposta pelo partido de Castillo, Peru Livre, foi rejeitada por conta de questões procedimentais, ressaltando os desafios que o presidente eleito irá enfrentar para avançar reformas em um Congresso fragmentado onde nenhum partido detém a maioria.

    Alva, que será a presidente do Congresso no período legislativo de 2021-22, teve um apoio importante do partido de direita Força Popular, de Keiko Fujimori.

    (Com informações da Agência Brasil)

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