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    Porta-voz da ONU, Lewis Hamilton divulga relatório sobre educação de refugiados

    Levantamento mostra que 37% dos jovens refugiados estavam matriculados no Ensino Médio no período de análise, segundo dados de 40 países

    Renata SouzaVinícius Bernardesda CNN , em São Paulo

    O campeão mundial de Fórmula 1 Lewis Hamilton é uma das vozes que contribui na divulgação de um relatório da Agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para Refugiados (ACNUR) sobre educação de refugiados publicado nesta terça-feira (13).

    De acordo com o levantamento, o percentual de matrículas de estudantes refugiados no nível secundário, ou seja, no Ensino Médio, é de 37% para o ano acadêmico de 2020-2021. No Ensino Fundamental o número é maior: 68% das crianças refugiadas estão matriculadas em escolas primárias.

    O percentual relativo ao Ensino Superior é o mais baixo dos três níveis: 6%. No entanto, de acordo com o ACNUR, a tendência é de crescimento e há expectativa de que a meta de 15% possa ser atingida até 2030.

    O relatório “Todos incluídos: a campanha pela educação de refugiados” conta com informações de mais de 40 países. Os dados são gerados anualmente, às vésperas da Assembleia-Geral da ONU, quando os líderes mundiais debaterão o futuro do aprendizado na Cúpula de Educação Transformadora.

    “A educação não apenas amplia os horizontes das pessoas e lhes apresenta oportunidades que, de outra forma, nunca sonhariam em ter. Ela contraria os efeitos prejudiciais da injustiça sistêmica”, diz Hamilton no epílogo do relatório.

    Dentre outros marcadores, o documento trás uma comparação referente aos índices de matrículas de refugiados e não-refugiados em um mesmo país. Neste recorte, foram analisados nove nações.

    A conclusão é de que as crianças refugiadas enfrentam condições tão difíceis quanto as crianças não-refugiadas das camadas mais pobres de um país. Em alguns casos, como o da República Democrática do Congo, a situação das primeiras é ainda pior.

    A taxa de refugiados fora das escolas no Congo em 2020, quando o país abrigava uma população refugiada de cerca de 490 mil pessoas, era de 65%. Já o percentual de crianças que integram o grupo menos favorecido economicamente no país era de 35%.

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