Polícia prende 40 pessoas após protestos em Israel
Manifestantes foram às ruas para protestar contra a aprovação de uma reforma judicial que enfraquece os poderes da Suprema Corte
- 1 de 11
Forças de Israel intervêm em manifestantes durante protesto contra a aprovação do projeto de lei que limita poderes da Suprema Corte, em 24 de julho de 2023. • Mostafa Alkharouf/Anadolu Agency via Getty Images
- 2 de 11
A polícia de Israel intervém em protesto contra projeto de lei que limita poderes da Suprema Corte, em 24 de julho de 2023. • Mustafa Alkharouf/Anadolu Agency via Getty Images
- 3 de 11
A polícia de Israel intervém em protesto contra projeto de lei que limita poderes da Suprema Corte, em 24 de julho de 2023. • Mustafa Alkharouf/Anadolu Agency via Getty Images
-
- 4 de 11
A polícia de Israel intervém em protesto contra projeto de lei que limita poderes da Suprema Corte, em 24 de julho de 2023. • Mustafa Alkharouf/Anadolu Agency via Getty Images
- 5 de 11
Forças de Israel intervêm em manifestantes durante protesto contra a aprovação do projeto de lei que limita poderes da Suprema Corte, em 24 de julho de 2023. • Mustafa Alkharouf/Anadolu Agency via Getty Images
- 6 de 11
Manifestantes protestam contra aprovação de projeto de lei que limita poderes do Judiciário, em Jerusalém, Israel, em 24 de julho de 2023. • Mustafa Alkharouf/Anadolu Agency via Getty Images
-
- 7 de 11
A polícia de Israel intervém em protesto contra projeto de lei que limita poderes da Suprema Corte, em 24 de julho de 2023.
- 8 de 11
Manifestantes protestam contra aprovação de projeto de lei que limita poderes do Judiciário, em Jerusalém, Israel, em 24 de julho de 2023. • Mustafa Alkharouf/Anadolu Agency via Getty Images
- 9 de 11
Policiais de Israel entram em confronto com manifestantes em protesto por conta de projeto de lei, em 24 de julho de 2023. • Amir Levy/Getty Images
-
- 10 de 11
Manifestantes e policiais de Irsael se enfrentam durante uma manifestação perto do Knesset israelense, em 24 de julho de 2023. • Amir Levy/Getty Images
- 11 de 11
Policiais de Israel usam canhões de água para tentar retirar manifestantes de estrada durante protestos contra lei que reforma Judiciário. • Amir Levy/Getty Images
Ao menos 40 pessoas foram detidas pela polícia durante as manifestações realizadas em Israel nesta segunda-feira (24). Os atos ocorreram em todo país como protesto contra a aprovação de uma reforma judicial que enfraquece os poderes da Suprema Corte.
De acordo com a agência Tass, 15 pessoas foram detidas em Tel Aviv, onde uma manifestação em massa aconteceu na tarde desta segunda-feira. As demais foram presas em outras cidades, como Haifa e Jerusalém.
Uma onda de manifestações tomou conta de Israel após o parlamento aprovar uma lei que limita poderes da Suprema Corte, apresentados pelo governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Várias cidades em todo o país reuniram milhares de manifestantes para se colocar contra as mudanças.
As manifestações contra a emenda começaram no início do dia, com a polícia arrastando os manifestantes que se acorrentaram a postes e bloquearam a estrada fora do parlamento.
Milhares de manifestantes se reuniram do lado de fora do Knesset, o parlamento israelense, e ao longo da Begin Highway na segunda-feira, para protestar contra a aprovação do chamado projeto de lei de “razoabilidade” que retirará certos poderes da Suprema Corte.
À noite, os manifestantes tomaram as ruas de cidades em todo o país. Em Tel Aviv, manifestantes se reúnem no entroncamento Kaplan, local central dos protestos.
Também houve protestos em Jerusalém. A polícia de Israel usou jatos de água malcheirosa (conhecidas como “água de gambá”) contra os manifestantes que bloqueavam a Begin Highway, uma das principais estradas da cidade, na noite de segunda-feira. Equipes da CNN na área constataram viram e cheiraram.
A polícia nunca havia usado esse tipo de medida contra os manifestantes.
Dirigindo-se à nação na noite desta segunda-feira (24), o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse que estava cumprindo a vontade dos eleitores.
“Cumprir a vontade do eleitor não é de forma alguma o fim da democracia, é a essência da democracia”, disse Netanyahu, acrescentando que a aprovação da lei foi “um movimento democrático necessário”.
(Publicado por Fábio Mendes)