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    Polícia prende 40 pessoas após protestos em Israel

    Manifestantes foram às ruas para protestar contra a aprovação de uma reforma judicial que enfraquece os poderes da Suprema Corte 

    Da CNN

    Ao menos 40 pessoas foram detidas pela polícia durante as manifestações realizadas em Israel nesta segunda-feira (24). Os atos ocorreram em todo país como protesto contra a aprovação de uma reforma judicial que enfraquece os poderes da Suprema Corte.

    De acordo com a agência Tass, 15 pessoas foram detidas em Tel Aviv, onde uma manifestação em massa aconteceu na tarde desta segunda-feira. As demais foram presas em outras cidades, como Haifa e Jerusalém.

    Uma onda de manifestações tomou conta de Israel após o parlamento aprovar uma lei que limita poderes da Suprema Corte, apresentados pelo governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Várias cidades em todo o país reuniram milhares de manifestantes para se colocar contra as mudanças.

    As manifestações contra a emenda começaram no início do dia, com a polícia arrastando os manifestantes que se acorrentaram a postes e bloquearam a estrada fora do parlamento.

    Milhares de manifestantes se reuniram do lado de fora do Knesset, o parlamento israelense, e ao longo da Begin Highway na segunda-feira, para protestar contra a aprovação do chamado projeto de lei de “razoabilidade” que retirará certos poderes da Suprema Corte.

    À noite, os manifestantes tomaram as ruas de cidades em todo o país. Em Tel Aviv, manifestantes se reúnem no entroncamento Kaplan, local central dos protestos.

    Também houve protestos em Jerusalém. A polícia de Israel usou jatos de água malcheirosa (conhecidas como “água de gambá”) contra os manifestantes que bloqueavam a Begin Highway, uma das principais estradas da cidade, na noite de segunda-feira. Equipes da CNN na área constataram viram e cheiraram.

    A polícia nunca havia usado esse tipo de medida contra os manifestantes.

    Dirigindo-se à nação na noite desta segunda-feira (24), o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse que estava cumprindo a vontade dos eleitores.

    “Cumprir a vontade do eleitor não é de forma alguma o fim da democracia, é a essência da democracia”, disse Netanyahu, acrescentando que a aprovação da lei foi “um movimento democrático necessário”.

    (Publicado por Fábio Mendes)

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