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    Polícia de Nova York entra na Universidade de Columbia após prender manifestantes

    Instituição é epicentro de protestos pró-Palestina nos Estados Unidos

    Da CNN

    O Departamento de Polícia de Nova York entrou, na noite de terça-feira (30), no campus da Universidade de Columbia após prender manifestantes pró-Palestina que ocupavam o local.

    Imagens mostraram ao menos 50 policiais usando uma rampa elevada para entrar no prédio. A maioria usava capacetes e alguns carregavam alicates e algemas flexíveis.

    A filmagem foi publicada no X pelo Vice-Comissário de Operações Kaz Daughtry, juntamente com uma declaração dizendo que a Universidade havia solicitado “assistência para retomar seu campus, que sofreu atos perturbadores de violência, formas de intimidação e destruição de propriedade”.

    Os manifestantes invadiram o Hamilton Hall nas primeiras horas da manhã de terça-feira. Eles barricaram e trancaram as portas na entrada.

    Veja a entrada da polícia no campus

    A CNN flagrou vários manifestantes sendo detidos no campus e escoltados para ônibus.

    Dezenas de policiais com equipamento da tropa de choque puderam ser vistos descendo uma rua em direção aos manifestantes, arrancando vaias da multidão.

    A ação aconteceu depois que o Departamento de Polícia de Nova York recebeu uma carta da Universidade de Columbia autorizando que entrassem no campus, disse à CNN uma fonte policial familiarizada com a situação.

    As autoridades haviam alertado a estudantes no local para voltar para seus dormitórios.

    Um porta-voz da universidade ressaltou que as pessoas que invadiram o Hamilton Hall foram liderados por pessoas não afiliadas à Universidade de Columbia.

    “Lamentamos que os manifestantes tenham optado por agravar a situação através das suas ações. Depois que a Universidade soube durante a noite que Hamilton Hall havia sido ocupado, vandalizado e bloqueado, não tivemos escolha”, destacou.

    “Os funcionários de segurança pública de Columbia foram forçados a sair do prédio e um membro da nossa equipe de instalações foi ameaçado. Não arriscaremos a segurança de nossa comunidade ou o potencial de uma nova escalada”, pontuou.

    Situação nas universidades dos EUA

    Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA)

    O Departamento de Polícia de Los Angeles “chegou ao campus” da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), informou a prefeita Karen Bass na manhã desta quarta-feira.

    “A violência que se desenrola esta noite na UCLA é absolutamente abominável e indesculpável”, disse a prefeita em publicação no X (antigo Twitter).

    Antes do destacamento, manifestantes pró-palestinos e apoiadores de Israel entraram em confronto na UCLA, de acordo com vários relatos.

    Vídeo da KABC, afiliada da CNN, mostra fogos de artifício e objetos sendo arremessados, além de demonstrações de violência física entre os manifestantes.

    Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill

    Pelo menos 36 manifestantes foram detidos em um acampamento. Policiais foram vistos empurrando fisicamente os manifestantes, que retiraram a bandeira dos EUA no campus e substituíram-na por uma bandeira palestina.

    Florida State University

    Cinco pessoas, entre elas dois estudantes, foram presas durante uma manifestação na terça-feira, informou a universidade.

    Universidade do Texas-Austin

    A presença da polícia no campus e as prisões estão “diminuindo” os recursos de aplicação da lei, disse a promotora do condado de Travis, Delia Garza, que pediu que a universidade iniciasse um acordo com os organizadores dos protestos estudantis.

    Quase 80 pessoas foram presas no campus na segunda-feira (29) e o escritório de Garza está processando pelo menos 65 casos de invasão criminal, disse a promotora.

    Universidade do Sul da Califórnia

    A presidente Carol Folt realizou uma segunda reunião com manifestantes no campus, mas nenhum acordo foi alcançado.

    Prédios ocupados e segurança

    A presidente da Portland State University, Ann Cudd, pediu aos alunos que deixassem voluntariamente a biblioteca que ocupam e disse que a universidade está em contato com a polícia sobre a remoção dos alunos.

    Acampamentos liberados

    Algumas universidades, como Yale e Brown, liberaram acampamentos de protesto após chegarem a acordos com estudantes.

    Manifestantes da Universidade Brown chegaram a um acordo para desmantelar o seu acampamento depois que a universidade concordou em realizar uma votação sobre o desinvestimento de empresas que apoiam Israel.