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    Polícia da Bolívia ordena medidas para impedir entrada de presos fugitivos do Equador

    Peru e Colômbia também reforçaram a segurança nas fronteiras com o Equador após a escalada da violência no país vizinho

    Forças de segurança inspecionam caminhão em Guayaquil, Equador
    Forças de segurança inspecionam caminhão em Guayaquil, Equador 10/1/2024 REUTERS/Vicente Gaibor del Pino

    Da CNN

    A polícia da Bolívia ordenou que departamentos de segurança próximos à fronteira com o Equador adotem medidas preventivas devido ao risco de entrada de prisioneiros fugitivos do país vizinho.

    “Resumindo, a Bolívia não só se preocupa com a afinidade que temos com aquele país, mas também com todo esse lado do cone sul, os países vizinhos, entendendo que são pessoas perigosas e que essas pessoas podem ir, de uma forma ou de outra, para diversos países”, afirmou o comandante-geral da polícia boliviana, Álvaro Álvarez, à imprensa local.

    Peru e Colômbia também reforçaram a segurança nas fronteiras com o Equador após a escalada da violência.

    Crise no Equador

    A onda de violência no Equador se intensificou após o líder do grupo criminoso Los Choneros fugir de uma prisão em Guayaquil, no domingo (7). Um dia depois, o presidente Daniel Noboa decretou estado de emergência no país.

    Na tarde de terça-feira (9), um grupo de homens encapuzados e armados invadiu as instalações do canal TC Televisión, de Guayaquil.

    O crime foi capturado pela transmissão ao vivo, que mostrou funcionários sendo obrigados a se deitarem no chão. Foi possível ouvir tiros e gritos. Em operação para libertar os funcionários, a polícia prendeu 13 pessoas e apreendeu armas e explosivos.

    Ainda na noite de terça, o presidente Daniel Noboa decretou a existência de um “conflito armado interno” no país e instituiu que sejam feitas operações pelas forças de segurança para neutralizar os criminosos.

    No texto do decreto, o governo também qualifica como “terroristas e atores não estatais beligerantes” 22 grupos do crime organizado.

    Segundo o governo do Equador, mais de 170 agentes penitenciários e outros funcionários são mantidos como reféns por detentos em ao menos cinco prisões do país.

    Além disso, diversos ataques e explosões foram registrados, e centenas de pessoas foram detidas.