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    Polícia da Austrália apreende 552 kg de cocaína em polpa de banana brasileira

    Operação iniciada por alerta de autoridades dos EUA encontrou meia tonelada de drogas em caixa de frutas do Brasil. Homem de 68 anos foi preso em Sydney

    Carregamento de polpa de banana brasileira escondia meia tonelada de cocaína
    Carregamento de polpa de banana brasileira escondia meia tonelada de cocaína Foto: Australian Border Force/ Reprodução

    Diego Freire, da CNN, em São Paulo

    Autoridades australianas apreenderam 552 quilos de cocaína escondidos em um carregamento de polpa de banana importado do Brasil. Em comunicado conjunto divulgado no sábado (17), a Polícia Federal Australiana e a Força de Fronteira do país informaram que um homem de 68 anos foi preso em Sydney por suspeita de envolvimento com o caso. 

    A apreensão foi resultado da Operação Stalwart, que começou em setembro de 2020, seguindo informações de autoridades dos Estados Unidos sobre um carregamento suspeito com destino à Austrália.

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    Oficiais da Força de Fronteira Australiana examinaram a remessa que chegou a Sydney do Brasil em 21 de setembro de 2020. O contêiner refrigerado continha cerca de 2 mil caixas de polpas de frutas variadas, 275 delas com polpa de banana.

    Os policiais australianos identificaram “anomalias” dentro dessas caixas, e um exame mais detalhado revelou uma substância branca segregada nos sacos de polpa de banana, que totalizava meia tonelada. Testes confirmaram que o composto é cocaína.

    Geoffrey Turner, detetiva da Polícia Federal Australiana envolvido no caso, destacou que as restrições nas fronteiras do país por conta da pandemia de Covid-19 não impediram os grupos criminosos de tentar uma série de métodos para traficar drogas ilícitas.

    “Os grupos do crime organizado e seus associados estão assumindo riscos maiores e procurando transportar mais mercadorias ilícitas a granel como resultado dos bloqueios globais. Eles acham que escolher itens do dia a dia, como frutas, seria inócuo o suficiente para impedir a detecção da polícia”, disse.