Como foi a reação dos EUA ao discurso de Bolsonaro na Cúpula do Clima
A semana foi marcada pela Cúpula do Clima, que reuniu líderes de todo o mundo, e pela expectativa em torno do discurso do presidente Jair Bolsonaro no evento. As promessas foram grandes e surpreenderam quem acompanha de perto a condução questionável do tema ambiental no governo Bolsonaro. Isso porque, em seu discurso, o presidente brasileiro se comprometeu a duplicar os investimentos em fiscalização ambiental, zerar o desmatamento ilegal até 2030 e chegar à neutralidade climática até 2050.
O discurso não desagradou o governo dos Estados Unidos, mas também não convenceu completamente. Ao que tudo indica, os americanos vão esperar por alguns resultados antes de ajudar a pagar a conta pela conservação ambiental no Brasil, e não entregarão tão rápido os investimentos pedidos por Bolsonaro e pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
A Cúpula do Clima também ficou marcada pela comparação constante entre os resultados climáticos dos Estados Unidos e da China. Na semana passada, o porta-voz da chancelaria chinesa, Zhao Lijian, já havia responsabilizado os EUA (com a saída de Trump do Acordo de Paris em 2017) por atrasos na definição de novas metas para a COP-26.
Neste episódio do CNN Mundo, Lourival Sant’Anna ouve o depoimento da especialista em comércio exterior Renata Amaral, diretora da American University, de Washington, sobre a Cúpula do Clima. Ela comenta a reação dos Estados Unidos ao discurso de Bolsonaro e as possibilidades de financiamento internacional às políticas ambientais brasileiras.
Lourival também fala sobre a condenação do ex-policial Derek Chauvin, que matou George Floyd em maio do ano passado, e ouve o depoimento de Heloísa Villela, correspondente da CNN em Nova York, sobre o assunto. Ouça também sobre a distribuição de vacinas pelo mundo e o início da imunização de maiores de 18 anos na Índia.
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