Pesquisadores identificam 14 descendentes vivos de Leonardo da Vinci
Restos mortais associados a pintor renascentista poderão dar mais detalhes até sobre condição de saúde de Da Vinci
Pesquisas de décadas sobre os supostos restos mortais de Leonardo da Vinci revelaram quantas pessoas atualmente vivas podem afirmar ser descendentes do gênio renascentista, autor da Mona Lisa.
São 14.
A conclusão, publicada na revista Human Evolution deste mês, vem de uma nova árvore genealógica que passa por 21 gerações e quatro ramos. Ela integra o Projeto DNA Leonardo Da Vinci, que tem como objetivo confirmar os restos mortais atribuídos ao pintor e “compreender melhor seus extraordinários talentos e acuidade visual por meio de associações genéticas”.
Os pesquisadores escreveram que estes resultados são “ansiosamente aguardados do ponto de vista histórico” pois ajudarão os pesquisadores a “explorar cientificamente as raízes do gênio, a encontrar informações sobre sua proeza física e sobre seu possível envelhecimento precoce, assim como confirmar se ele era canhoto”.
Em relação à saúde, eles também buscam encontrar evidências de “possíveis doenças hereditárias” e “explicar certas percepções sensoriais peculiares, como sua extraordinária qualidade visual e sinestesia”.
Os pesquisadores reuniram dados de documentos históricos em arquivos públicos e privados e relatos diretos de descendentes. O estudo não forneceu muitas informações sobre os descendentes vivos para proteger suas privacidades.
Nascido em 1452, da Vinci é conhecido pelas pinturas Mona Lisa e A Última Ceia. Da Vinci também dedicou seu tempo à ciência, matemática, arquitetura, design, engenharia, geologia, cartografia, escultura e desenho.
Seu trabalho artístico continua a suscitar pagamentos altíssimos do bolso dos fãs.
No ano passado, um participante de um leilão online pagou $98.000 para participar do exame anual da Mona Lisa, quando o museu do Louvre em Paris retira a pintura de seu estojo para inspeção.
No início deste mês, um novo recorde de leilão foi estabelecido quando um pequeno esboço de um urso foi vendido por mais de 12 milhões de dólares.
*Laura Allsop e Jacopo Prisco, da CNN, contribuíram nesta reportagem