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    Pesquisadores alertam para grandes furacões nos EUA neste ano

    Diretor do Centro Nacional de Furacões calcula atividade acima do normal para 2024

    Área atingida pelo furacão Idalia na Flórida
    Área atingida pelo furacão Idalia na Flórida 31/08/2023REUTERS/Cheney Orr

    Da Reuters

    A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) previu uma temporada de furacões no Atlântico excepcionalmente ativa este ano, destacando que os fenômenos El Niño e La Niña desempenham um papel significativo no aumento de tempestades de junho a novembro.

    Michael Brennan, diretor do Centro Nacional de Furacões, enfatizou uma chance de 85% de atividade acima do normal. O especialista prevê entre 17 e 25 tempestades de categoria 3 ou superior, com 8 a 13 tornando-se furacões e 4 a 7 atingindo o status de grande furacão.

    “As vulnerabilidades estão em todos os lugares. É impossível definir exatamente quais comunidades são mais vulneráveis à medida que avançamos em uma determinada estação”, disse.

    Brennan observou as temperaturas quentes quase recordes do oceano, que alimentam tempestades tropicais e furacões.

    Ao contrário do ano anterior, esta temporada deverá ser influenciada pelo La Niña, aumentando a atividade de tempestades devido a condições atmosféricas mais favoráveis. Esta combinação de fatores sugere um aumento de furacões no período.

    “A água quente do oceano é o combustível e a fonte de energia para tempestades tropicais e furacões à medida que eles se desenvolvem. Então todas as coisas sendo iguais, águas mais quentes tenderiam a levar a mais tempestades ou tempestades potencialmente mais fortes, em níveis mais elevados, e atividade de furacões na bacia do Atlântico”, explicou o especialista.

    A NOAA destaca a necessidade de preparação em todas as comunidades vulneráveis na Florida, dada a imprevisibilidade dos percursos das tempestades e o potencial para impactos generalizados de junho a novembro.

    Brennan também refletiu sobre os desafios de longo prazo do aumento da população e da vulnerabilidade nas zonas costeiras, enfatizando a importância dos avanços na previsão e na comunicação para mitigar os riscos.

    “É uma espécie de corrida entre os avanços em termos de ciências físicas, ciências sociais e nossa capacidade de comunicar informações”, disse.