Pesquisa CNN: Maioria diz que 11 de Setembro mudou maneira como se vive hoje
Para 57% dos norte-americanos, ataques terroristas impactaram seus atuais hábitos de vida


Vinte anos após os atentados do 11 de Setembro, as mudanças que os ataques terroristas trouxeram à vida dos norte-americanos ainda repercutem nas linhas políticas e demográficas.
Uma nova pesquisa da CNN conduzida pelo SSRS descobriu que 57% dos cidadãos do país dizem que os ataques impactaram a maneira como vivem suas vidas hoje e 68% dizem que os ataques tiveram impacto sobre os direitos e liberdades individuais nos Estados Unidos.
Embora a proporção de que afirma que os ataques afetaram direitos e liberdades tenha caído na última década (uma pesquisa AP-NORC realizada em 2011 descobriu que 86% dos norte-americanos pensavam que os ataques afetaram direitos e liberdades individuais), a porcentagem que afirma que 11 de Setembro mudou a maneira como vivem suas vidas hoje manteve-se relativamente estável ao longo do tempo.
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Policiais e bombeiros de Nova York seguram a bandeira dos EUA durante execução do hino nas celebrações do 11 de Setembro • Chip Somodevilla - 11.set.2021/Getty Images
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Bill Clinton, Hillary Clinton, Barack Obama, Michelle Obama, Joe Biden e Jill Biden prestam homenagem às vítimas do 11 de Setembro • Chip Somodevilla - 11.set.2021/Getty Images
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Rosas depositadas no nome de Frank Spinelli no memorial do 11 de Setembro, em Nova York • Anthony Behar - 11.set.2021/Getty Images
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Civis choram no Memorial do 11 de setembro, em Nova York, antes da cerimônia do 20º aniversário dos atentados • Mike Segar - 11.set.2021/Getty Images
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Com bandeira dos EUA ao fundo, rosa homenageia vítimas do 11 de Setembro no Pentágono • Win McNamee - 11.set.2021/Getty Images
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Em uniforme militar, norte-americano segura cartaz com o nome de Ruben Correa, umas das vítimas do 11 de Setembro • Michael M. Santiago - 11.set.2021/Getty Images
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Norte-americano carrega foto de uma bombeira vítima dos ataques de 11/9 dentro de quepe militar • Spencer Platt - 11.set.2021/Getty Images
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Momento em que os nomes das quase 3 mil vítimas do 11 de Setembro foram lidos na cerimônia do 20º aniversário dos ataques • Michael M. Santiago - 11.set.2021/Getty Images
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Policial da NY toca sino para indicar momento de silêncio na celebração dos 20 anos do 11 Setembro • Chip Somodevilla - 11.set.2021/Getty Images
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‘Sobrevivente do 11/9 WTC’, diz mensagem de homem que acompanhava cerimônia dos 20 anos do atentado em Nova York • Michael M. Santiago - 11.set.2021/Getty Images
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Parente faz decalque com o nome de uma das vítimas dos atentados de 11 de Setembro • Michael M. Santiago - 11.set.2021/Getty Images
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Pessoas tocam no memorial do 11/9, em Nova York; ataques terroristas deixaram quase 3 mil mortos • Michael M. Santiago - 11.set.2021/Getty Images
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Cerimonia presta homenagem às vítimas do 11 de Setembro • CNN
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Bruce Springsteen canta I'll see you in my dreams em homenagem às vítimas do 11 de Setembro • CNN / Reprodução
Cinco anos depois dos ataques, em 2006, uma pesquisa AP-Ipsos descobriu uma divisão de 50-50 sobre se o 11 de Setembro afetou a maneira como os norte-americanos viviam suas vidas.
Em 2011, 57% disseram que suas vidas foram afetadas pelos ataques em uma pesquisa AP-NORC e 63% se sentiram assim dois anos depois.
O fato de a maioria sentir que os ataques tiveram algum efeito no modo como os norte-americanos vivem hoje afeta as divisões demográficas e políticas, mas há algumas diferenças na extensão em que diferentes grupos sentem que suas vidas mudaram.
Adultos mais velhos, que tinham 45 anos ou mais em 2001, têm menos probabilidade de dizer que os ataques tiveram “um grande” impacto em como vivem suas vidas agora (13% dizem isso). Entre aqueles que eram crianças, adolescentes ou que ainda nem tinha nascido na época dos ataques, 24% dizem que o 11 de Setembro teve um grande impacto em suas vidas.
No geral, cerca de 1 em 5 (20%) norte-americanos dizem que o 11 de setembro de 2001 teve um grande impacto em suas vidas hoje, enquanto 37% dizem que foi apenas algum impacto.
A sensação de que os ataques afetaram os direitos e liberdades individuais também é consistente em todas as divisões demográficas, embora os republicanos (72%) sejam um pouco mais propensos do que os democratas (64%) a dizer que os direitos e as liberdades foram afetados pelos ataques.
Cerca de metade dos norte-americanos na nova pesquisa (51%) dizem que raramente ou nunca pensam sobre o que aconteceu no 11 de Setembro. No aniversário de 10 anos dos ataques, esse número era de 35%.
A frequência com que os americanos pensam sobre os ataques está ligada à sua idade em 2001. Aqueles que eram mais velhos do que a idade universitária (22 ou mais) são mais propensos a dizer que pensam sobre o 11 de Setembro algumas vezes por mês ou com mais frequência (55%) do que aqueles com idade inferior a isso (40%).
Entre aqueles que tinham 45 anos ou mais na época dos ataques, 61% dizem que pensam no 11 de Setembro algumas vezes por mês ou mais.
A pesquisa da CNN foi conduzida pelo SSRS de 3 de agosto a 7 de setembro entre uma amostra nacional aleatória de 2.119 adultos, convidados por correio. As entrevistas foram realizadas online ou por telefone com um entrevistador ao vivo.
Os resultados da amostra completa têm uma margem de erro de 2,8 pontos percentuais para mais ou menos.
Especial
A CNN Brasil apresentou uma programação especial neste sábado, 11/09, em transmissão simultânea com a CNN americana e com correspondentes espalhados pelos Estados Unidos, em homenagem às vítimas do atentado que completa 20 anos. Confira:
(Texto traduzido; leia o original em inglês)