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    Pequim reduz obrigatoriedade de testes de Covid-19 em meio a flexibilizações

    A partir desta terça-feira (7), moradores da capital chinesa podem entrar em parques, supermercados, escritórios e aeroportos sem apresentar um teste negativo para a Covid-19

    Ryan WooMartin Quin PollardBernard OrrSophie Yuda Reuters , Por Ryan Woo e Martin Quin Pollard, da Reuters

    Moradores da capital da China, Pequim, foram autorizados a entrar em parques, supermercados, escritórios e aeroportos sem um teste negativo de Covid-19 a partir desta terça-feira (7). A ação faz parte das medidas de flexibilização recentes em todo o país após os protestos sem precedentes contra a rígida política sanitária.

    “Pequim se prepara para a vida novamente”, diz uma manchete do jornal estatal China Daily, acrescentando que as pessoas estão “abraçando gradualmente” as novas liberdades.

    As autoridades têm afrouxado algumas das restrições mais rígidas contra a Covid-19 em vários níveis e suavizado seu tom sobre a ameaça do vírus, no que muitos esperam ser uma mudança mais profunda em direção à normalidade três anos após o início da pandemia.

    “Este pode ser o primeiro passo para a reabertura”, disse Hu Dongxu, de 27 anos, à Reuters enquanto passava seu cartão de viagem para entrar em uma estação de trem em Pequim, que também eliminou a necessidade de testes para usar o metrô.

    Ambos os aeroportos da cidade também não exigem mais que as pessoas testem negativo para entrar no terminal, informou a mídia estatal, embora não haja indicação de mudança na regra de teste negativo antes de embarcar em um voo.

    O afrouxamento das regras ocorre após uma série de protestos no mês passado que marcaram a maior demonstração de descontentamento público na China desde que o presidente Xi Jinping assumiu o cargo em 2012.

    A China pode anunciar 10 novas medidas de flexibilização já na quarta-feira (8), disseram duas fontes com conhecimento do assunto à Reuters.

    A perspectiva de um afrouxamento gerou otimismo entre os investidores de que a segunda maior economia do mundo recuperará força e ajudará a impulsionar o crescimento global.

    Algumas pessoas continuam receosas de pegar o vírus, especialmente os idosos, já que há preocupação com o resultado desse afrouxamento no frágil sistema de saúde do país.

    A China registrou 5.235 mortes relacionadas à Covid-19 até segunda-feira, mas alguns especialistas alertaram que o número pode subir para acima de 1 milhão se a reabertura for muito rápida.

    Enquanto isso, autoridades continuam minimizando os perigos representados pelo vírus, aproximando a China da situação dos outros países, ao abandonar as restrições e optar por conviver com o vírus, mesmo quando ele se espalha.

    “O período mais difícil já passou”, disse a agência oficial de notícias Xinhua na segunda-feira, citando o enfraquecimento da patogenicidade do vírus e os esforços para vacinar 90% da população.

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