Pelo menos três pessoas morrem no ataque de Israel ao Líbano, diz mídia libanesa
Segundo Israel, o alvo seria um comandante do Hezbollah que seria responsável por um ataque nas Colinas de Golã
Duas crianças e uma mulher foram mortas no ataque israelense desta terça-feira (30) no sul de Beirute, disse o Ministério da Saúde, de acordo com a mídia libanesa.
Mais cedo nesta terça-feira, as Forças de Defesa de Israel disseram que a ofensiva matou o comandante sênior do Hezbollah, Fu’ad Shukr. O Hezbollah e as autoridades libanesas ainda não confirmaram a morte.
Pelo menos 74 pessoas ficaram feridas no ataque, segundo a mídia libanesa que cita o Ministério da Saúde do Líbano como fonte.
As vítimas foram transferidas para três hospitais próximos, informou a agência de notícias estatal NNA. Israel assumiu a responsabilidade pelo ataque e disse que tinha como alvo um comandante do Hezbollah.
A escalada mais recente ocorreu depois que Israel culpou o Hezbollah por um ataque com foguete que matou 12 crianças nas Colinas de Golã ocupadas por Israel no domingo. O grupo militante apoiado pelo Irã negou responsabilidade.
Hezbollah cruzou “linha vermelha”
O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, disse que o Hezbollah “cruzou a linha vermelha”.
“O Hezbollah cruzou a linha vermelha”, postou Gallant no X, minutos depois que os militares israelenses assumiram a responsabilidade pela ofensiva.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram que “realizaram um ataque direcionado em Beirute contra o comandante responsável pelo assassinato das crianças em Majdal Shams e pela morte de vários civis israelenses”.
Os militares não forneceram detalhes sobre como o ataque foi realizado.
A agência de notícias estatal libanesa NNA pontuou que o ataque foi conduzido por um drone que disparou três mísseis.
A declaração das FDI aconteceu logo após a agência de TV Al Manar, administrada pelo Hezbollah, relatar uma forte explosão ouvida nos subúrbios ao sul da capital libanesa.
A área é uma parte populosa de Beirute e um reduto do grupo armado apoiado pelo Irã.