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    Comerciante perde padaria poucos meses após inauguração: ‘Beirute foi destruída’

    Forte explosão no Líbano deixou mais de 100 mortos e cerca de 4 mil feridos

    Dono de uma padaria que ficou destruída durante a explosão em Beirute, no Líbano, o libanês Hekmat Kaai comparou a situação com guerras que ele já vivenciou.

    “Passei pela guerra e por circunstâncias difíceis, mas nunca vi algo assim antes. Graças a Deus nossos danos são apenas materiais. Beirute foi completamente destruída em um instante”, disse ele.

    O homem inaugurou o estabelecimento em abril como alternativa para sobreviver em meio à crise econômica que atinge o país.

    Até o momento, foram confirmadas pelo menos 100 mortes e quase 4.000 feridos, segundo dado divulgado pela Cruz Vermelha até a manhã desta quarta-feira (5). 

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    Equipes de resgate seguem vasculhando os escombros à procura de sobreviventes da poderosa explosão que destruiu parte da capital. 

    As autoridades do país ainda esperam que esse saldo aumente. Na véspera, o governo libanês divulgou a contagem de 78 mortes, ainda não atualizada oficialmente. 

    Segundo o presidente Michel Aoun, 2.750 toneladas de nitrato de amônio – substância que é usada em fertilizantes e bombas -, foram armazenadas por seis anos no porto, sem medidas de segurança, o que pode ter ocasionado um acidente. Segundo ele, isso era “inaceitável”.

    O governador de Beirute, Marwan Abboud, estimou que a explosão ocorrida na capital do Líbano resultou em danos estimados entre US$ 3 bilhões e US$ 5 bilhões.

    (Edição: André Rigue)

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