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    Partidos de direita articulam coalizão na Finlândia 

    Legenda vencedora da eleição deste ano busca montar novo gabinete com o Partido dos Finlandeses, que tem no combate à imigração uma de suas mais importantes plataformas 

    Líder do partido Coalizão Nacional da Finlândia, Petteri Orpo, durante entrevista coletiva no Parlamento em Helsinque
    Líder do partido Coalizão Nacional da Finlândia, Petteri Orpo, durante entrevista coletiva no Parlamento em Helsinque Lehtikuva/Heikki Saukkomaa via REUTERS

    Da Reuters

    Hensinque

    O partido conservador Coalizão Nacional da Finlândia, vencedor da eleição parlamentar deste ano, disse nesta quinta-feira (27) que espera formar um governo majoritário junto com o anti-imigração Partido dos Finlandeses e dois grupos menores.

    Os quatro partidos negociarão sob o comando do líder do Partido da Coalizão Nacional (NCP), Petteri Orpo, um conservador que deve substituir a líder de esquerda Sanna Marin como próximo primeiro-ministro da Finlândia.

    “Realmente temos grandes desafios pela frente, temos que tomar decisões difíceis, temos que economizar, temos que fazer reformas, mas acho que elas podem ser feitas e com essa combinação acho que podemos”, disse Orpo em entrevista coletiva.

    O NCP conquistou 48 assentos na eleição de 2 de abril, à frente do Partido dos Finlandeses com 46, enquanto os sociais-democratas de Marin ficaram em terceiro lugar com 43 membros eleitos no Parlamento de 200 assentos.

    Além do NCP e do Partido dos Finlandeses, Orpo também pretende incluir o Partido Popular Sueco da Finlândia, que detém nove assentos, e os democratas-cristãos com cinco, elevando o total de apoio potencial para 108.

    Mas antes que ele possa assumir o cargo, Orpo precisa encontrar um terreno comum com o nacionalista e eurocético Partido dos Finlandeses, e seu líder Riikka Purra, principalmente na questão contenciosa da imigração e dos requerentes de asilo.

    Se as negociações fracassarem, Orpo ainda poderia tentar negociar com outros partidos.

    (Reportagem de Essi Lehto)