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    China aprova imposição da controversa Lei de Segurança Nacional em Hong Kong

    O Congresso Nacional do Povo aprovou a resolução sobre a norma de segurança, que permite que as agências de segurança estatais da China operem em Hong Kong

    Policial atira com bala de borracha contra manifestantes em Hong Kong. Protestos contra a Lei de Segurança Nacional ocorrem no território desde 2019
    Policial atira com bala de borracha contra manifestantes em Hong Kong. Protestos contra a Lei de Segurança Nacional ocorrem no território desde 2019 Foto: Thomas Peter -14.ago.2019/Reuters

    O Parlamento chinês aprovou, nesta quinta-feira (28), uma proposta para impor a controversa Lei de Segurança Nacional em Hong Kong. Segundo críticos da medida, o movimento é sem precedentes na relação chinesa com o território semiautônomo, por ameaçar liberdades políticas fundamentais e liberdades civis.

    O Congresso Nacional do Povo aprovou a resolução sobre a norma de segurança, que permite que as agências de segurança estatais da China continental operem em Hong Kong.

    Com a aprovação, o comitê permanente do NPC elaborará a lei, que será implementada mediante promulgação pelo governo de Hong Kong, contornando a legislatura da cidade através de uma brecha constitucional raramente utilizada.

    A lei provocou protestos generalizados em Hong Kong e foi denunciada internacionalmente, com oponentes avisando que poderia reduzir muitos dos direitos e liberdades prometidos à cidade quando foi entregue do domínio britânico para chinês em 1997.

    Após os protestos, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse na quarta-feira que seu país não consideraria mais o centro financeiro global autônomo da China para fins comerciais e econômicos.
    Em uma declaração, Pompeo denunciou a lei como uma “decisão desastrosa” e “a mais recente de uma série de ações que minam fundamentalmente a autonomia e as liberdades de Hong Kong”.