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    Paquistão condena decisão da Índia de realizar reuniões do G20 na Caxemira

    Índia ocupa a presidência rotativa do G20 e sediará a cúpula de líderes em Nova Délhi, no início de setembro

    Asif Shahzadda Reuters

    O Paquistão condenou, nesta terça-feira (11), a decisão da Índia de realizar as reuniões do G20 do próximo mês no território da Caxemira, chamando a medida de “irresponsável”.

    A Caxemira é parcialmente governada pelos dois países com armas nucleares, que travaram duas de suas três guerras pelo controle da região.

    A Índia atualmente detém a presidência rotativa do G20 por um ano e sediará a cúpula de deres em Nova Délhi, no início de setembro.

    Na sexta-feira (7), a Índia divulgou um calendário completo de eventos que antecedem a cúpula, que incluiu reuniões do G20 e Youth 20 na capital de verão da Caxemira, Srinagar, e em Leh, na região vizinha de Ladakh.

    O Ministério das Relações Exteriores do Paquistão emitiu uma declaração condenando a escolha dos locais em território disputado.

    “O movimento irresponsável da Índia é o mais recente de uma série de medidas egoístas para perpetuar sua ocupação ilegal em Jammu e Caxemira“, afirmou.

    Em seguida, o ministério acusou a Índia de agir em “desrespeito às resoluções do Conselho de Segurança da ONU e em violação aos princípios da Carta da ONU e do direito internacional”.

    O Ministério das Relações Exteriores da Índia não respondeu imediatamente a um pedido da Reuters para comentários sobre a declaração do Paquistão.

    Há algum tempo Nova Délhi acusa o Paquistão de alimentar uma insurgência separatista em Jammu e Caxemira, a única região de maioria muçulmana na Índia. Islamabad nega a acusação, dizendo que apenas fornece apoio diplomático e moral para os caxemires que buscam autodeterminação.

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