Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Papa Francisco se reunirá com presidente da Autoridade Palestina na quinta (12)

    Pontífice tem se tornado mais incisivo nas críticas à campanha militar de Israel em Gaza

    Joshua McElweeda Reuters

    O Papa Francisco se reunirá com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, na quinta-feira (12), de acordo com informações do Vaticano.

    O pontífice tem se tornado mais incisivo nas críticas à campanha militar de Israel em Gaza.

    Abbas viaja para a Itália esta semana, onde também deve se reunir com o presidente italiano, Sergio Mattarella, e a primeira-ministra, Giorgia Meloni.

    O Vaticano anunciou a reunião com Abbas em uma breve nota nesta terça-feira (10), mas não deu mais detalhes.

    Em novembro, o Papa sugeriu que a comunidade global deveria avaliar se a campanha de Israel em Gaza constitui um genocídio do povo palestino. O comentário, em um livro a ser publicado, atraiu uma repreensão pública do embaixador de Israel na Santa Sé.

    Israel afirma que as acusações de genocídio em Gaza não têm fundamento e que está apenas perseguindo o Hamas e outros grupos armados.

    As autoridades de Gaza afirmam que quase 45.000 palestinos foram mortos e mais de 106.000 ficaram feridos na ofensiva israelense, enquanto a maioria dos 2 milhões de habitantes de Gaza está desabrigada ou deslocada.

    O Papa Francisco e Mahmoud Abbas já se encontraram outras vezes. A última vez que conversaram por telefone foi em novembro de 2023, um mês após o início do conflito entre Israel e Hamas.

    Em outubro, o líder religioso católico criticou a “vergonhosa incapacidade” da comunidade internacional de colocar um fim à guerra.

    O Papa, que diz estar em contato diário com uma paróquia católica em Gaza, também criticou os ataques aéreos de Israel no Líbano – contra o grupo Hezbollah – como “além da moralidade”.

    Entenda o conflito na Faixa de Gaza

    Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde o ano passado, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo radical mantém dezenas de reféns.

    O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.

    Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.

    A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.

    A população israelense faz protestos constantes contra Netanyahu, acusando o premiê de falhar em fazer um acordo de cessar-fogo para os reféns sejam libertados. 

    “Ditaduras não servem e acabam mal”, diz Papa sobre a Venezuela

    Tópicos