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    Panda-gigante mais velha do mundo morre em zoológico na China

    ‘Xinxing’ foi símbolo de preservação da espécie, gerando 36 filhotes. Animal viveu 38 anos e morreu em cativeiro na província de Chongqing

    Anna Gabriela Costa, colaboração para CNN Brasil

    A panda-gigante que foi responsável por acabar com a extinção de sua espécie, gerando 36 filhotes ao longo de sua vida, morreu aos 38 anos De idade, conforme divulgou nesta segunda-feira (21) o zoológico de Chongqing, na China. Xinxing, como foi batizada pelos veterinários, viveu desde o primeiro ano de vida aos cuidados do zoológico e era considerada a panda-gigante mais velha do mundo.

    “Xinxing, a panda-gigante mais velha do mundo, faleceu em 8 dezembro de 2020, aos 38 anos. “Xinxing viveu no zoológico de Chongqing por mais de 37 anos, e seus filhotes estão espalhados por todo o mundo”, declarou a província chinesa de Chongqing em um comunicado oficial.

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    De acordo com informações do zoológico, o animal morreu de falência múltipla dos órgãos, devido à idade avançada. Na natureza, um panda vive cerca de 20 anos, já em cativeiro, a expectativa de vida da espécie pode chegar a 30 anos. Xinxing viveu 38 anos e recebeu o título de panda-gigante mais velha do mundo, ganhando, inclusive, uma festa em comemoração à longevidade.

    Graças à panda Xinxing, sua espécie foi salva da extinção; ela deu à luz a 36 filhotes ao longo de sua vida, que estão espalhados por reservas ambientais ao redor do mundo.

    Preservação da espécie 

    Panda-gigante ‘Xinxing’ morreu aos 38 anos
    Panda-gigante ‘Xinxing’ morreu aos 38 anos
    Foto: Divulgação/ Chongqing International Communication Center

    De acordo com a organização WWF (World Wide Fund for Nature), o último censo para detectar a quantidade de pandas-gigantes no mundo foi realizado em 2014, apontando um total de 1.864 animais desta espécie.

    “Embora ainda seja um número muito baixo, isso representa uma história de sucesso, com números aumentando em cerca de 1.000 no final dos anos 1970. Na última década, o número de pandas-gigantes aumentou 17%”, afirma a WWF.

    Ainda segundo a organização, a China opera uma rede de 67 reservas de pandas, que protegem quase dois terços dos pandas-gigantes na natureza e, pouco mais da metade de seu habitat existente.

    A destruição do habitat continua sendo a ameaça mais grave de sobrevivência à espécie. “Uma grande parte do habitat do panda já foi perdida, cortada para obter madeira ou desmatada para agricultura e infraestrutura para atender às necessidades da população”, explica a WWF.

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