Palácio confirma que Rainha Elizabeth parabenizou Coreia do Norte
A Coreia do Norte celebrou seu dia nacional - para marcar o 73º aniversário de sua fundação - em 9 de setembro. O país marcou o dia com um desfile militar à meia-noite em Pyongyang
A Rainha Elizabeth enviou uma mensagem de parabéns ao povo da Coreia do Norte em seu dia nacional, confirmou um porta-voz do Palácio de Buckingham à CNN.
A mensagem foi enviada em nome da Rainha pelo Commonwealth and Development Office (FCDO) do Reino Unido “como já foi feito antes”, disse o porta-voz.
Esta é uma prática padrão em outros dias nacionais em todo o mundo, acrescentou o Palácio. “Sua Majestade em todas as negociações com outros Chefes de Estado age sob o conselho da FCDO”, disse o porta-voz.
“Tal como nos anos anteriores, HM The Queen enviou uma mensagem ao povo da RPDC por ocasião do seu Dia Nacional”, acrescentou um porta-voz da FCDO do Reino Unido.
A Coreia do Norte celebrou seu dia nacional – para marcar o 73º aniversário de sua fundação – em 9 de setembro. O país marcou o dia com um desfile militar à meia-noite em Pyongyang.
O líder norte-coreano Kim Jong Un apareceu em uma plataforma na praça Kim Il Sung e acenou para a multidão, mas não houve menção dele fazendo um discurso, de acordo com a mídia estatal Rodong Sinmun.
A mídia estatal norte-coreana KCNA publicou a mensagem na segunda-feira, relatando que “Kim Jong Un, presidente dos Assuntos de Estado da República Popular Democrática da Coreia (RPDC), recebeu uma mensagem de saudação de Elizabeth II, rainha do Reino Unido da Grande Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, em 7 de setembro.”
De acordo com a KCNA, a mensagem dizia: “Enquanto o povo da República Popular Democrática da Coréia celebra seu Dia Nacional, envio meus votos para o futuro.”
O país, notoriamente recluso ,cortou quase todos os seus laços com o mundo exterior em 2020 para evitar um influxo de casos de coronavírus.
A Coreia do Norte não relatou um grande surto de Covid-19 e não há indícios de que tenha ocorrido, embora os especialistas duvidem da alegação de Pyongyang de que o país “não viu um único caso do vírus”.
A maioria, senão todos, diplomatas e trabalhadores humanitários estrangeiros deixaram o país, citando escassez de bens e restrições extremas na vida cotidiana.
Em junho, Kim demitiu vários funcionários graduados que não cumpriram a rigorosa prevenção contra a Covid-19, informou a agência de notícias estatal KCNA.
Além disso, há relatos de que alguns membros dos escalões superiores do Partido dos Trabalhadores da Coreia foram substituídos, ainda segundo a KCNA.
(Texto traduzido. Leia o original aqui)