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    Otan vai aprovar envio tropas para quatro países, diz embaixadora dos EUA no conselho

    Julie Smith, embaixadora dos Estados Unidos na Otan, disse que o apoio irá para a Hungria, Romênia, Bulgária e Eslováquia

    Jennifer Hanslerda CNN*

    Os líderes da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) aprovarão o envio de tropas adicionais para Hungria, Romênia, Bulgária e Eslováquia na cúpula de amanhã (24), disse a embaixadora dos Estados Unidos na Otan, Julie Smith, nesta quarta-feira (23).

    Ela disse que eles “não são apenas forças nacionais”, dizendo que detalhes adicionais serão compartilhados na quinta (24).

    Falando em um evento do Conselho do Atlântico, Smith disse que a Otan está em discussões sobre sua presença de força de médio e longo prazo em seu flanco leste.

    “Teremos que fazer uma série de avaliações contínuas sobre nossa postura de força que nos levará semanas e meses no futuro”, disse ela, observando que “ainda é uma questão em aberto” de como a aliança leva a Otan-Rússia – que os aliados da Otan acreditam que a Rússia está “em clara violação” – e muda para sua postura de longo prazo.

    “Todas as opções estão na mesa”, incluindo a base permanente, disse ela.

    Smith afirmou que a proposta da Polônia de uma missão de paz da Otan para a Ucrânia não está “morta na água”, mas disse que há “muitas questões em aberto” e “aliados querem saber mais sobre o que a Polônia está sugerindo aqui”.

    “Queremos encorajar esse tipo de pensamento novo”, disse ela. “Ninguém nunca se esquiva ou se afasta quando um aliado traz uma ideia para nossas discussões aqui.”

    Mais forte

    Em um pronunciamento na segunda-feira (21) em que comentou sobre a atual situação da guerra na Ucrânia, o presidente dos EUA, Joe Biden, disse que, em sua avaliação, a invasão russa não tomou proporções maiores do que as atuais devido à união dos países ocidentais em torno da Otan. Biden pontuou que conhece Vladimir Putin “muito bem”, e disse que o presidente russo não contava com a unidade da aliança militar.

    “Ele [Putin] estava contando que a Otan ficaria separada, ele nunca contou com essa união, e posso garantir que a Otan nunca esteve tão forte e tão unida em toda a sua história, e em grande parte por conta de Putin”, afirmou.

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