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    Otan pede que Rússia prove com ações sua intenção de diminuir tensão na Ucrânia

    "Até agora não vimos nenhum sinal de desescalada", disse o secretário-geral da aliança militar ocidental a repórteres nesta terça (15)

    Josh Smithda Reuters , em Seul

    O secretário-geral da aliança militar ocidental Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Jens Stoltenberg, saudou, nesta terça-feira (15), os sinais de que a Rússia pode estar procurando uma solução diplomática em meio a um aumento na presença militar na fronteira com a Ucrânia, mas pediu que Moscou demonstre sua vontade de agir.

    “Há sinais de Moscou de que a diplomacia deve continuar. Isto dá motivos para um otimismo cauteloso”, disse Stoltenberg aos repórteres antes de uma reunião de dois dias dos ministros da Defesa da aliança em Bruxelas.

    “Mas até agora não vimos nenhum sinal de desescalada no terreno do lado russo”, completou.

    O secretário acrescentou que o acumulo de forças russas nos arredores da Ucrânia é algo sem precedentes desde a Guerra Fria.

    “Mas a Rússia ainda tem tempo para se afastar da crise, parar de se preparar para a guerra e começar a trabalhar por uma solução pacífica”, disse.

    Stoltenberg chamou a situação atual de “a mais grave crise de segurança que enfrentamos na Europa durante décadas”.

    Recuo de tropas

    Algumas tropas nos distritos militares da Rússia adjacentes à Ucrânia estão retornando às suas bases depois de completar os exercícios, informou o Ministério da Defesa russo nesta terça-feira (15).

    Imagens de vídeo publicadas pelo Ministério da Defesa mostraram alguns tanques e outros veículos blindados sendo carregados em vagões ferroviários.

    O Ministério disse que usaria caminhões para transportar alguns equipamentos, enquanto algumas tropas marchariam para as bases por conta própria.

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