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    Otan diz que China não é adversária, mas demonstra preocupação sobre laços com a Rússia

    Estados-membros da aliança devem se reunir nesta terça-feira (28) para discutir questões que envolvem a segurança da Europa

    Sabine SieboldAndrei Khalipda CNN*

    A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) não vê a China como um adversário, mas está preocupada com os laços cada vez mais estreitos de Pequim com Moscou desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, disse o secretário-geral da entidade, Jens Stoltenberg, nesta terça-feira (28)

    “Não consideramos a China um adversário”, disse Stoltenberg à margem da cúpula da Otan em Madri, afirmando que a China logo será a maior economia do mundo e que a Otan precisa se envolver com Pequim em questões como as mudanças climáticas.

    “Mas estamos desapontados com o fato de que a China não foi capaz de condenar a invasão russa da Ucrânia, que a China está espalhando muitas das narrativas falsas sobre a Otan, o Ocidente e também que a China e a Rússia estão mais próximas agora do que antes já esteve antes”, acrescentou.

    Os estados-membros da Otan vão se reunir nesta terça-feira em Madri, na Espanha, para discutir questões de segurança na Europa em meio à invasão da Ucrânia pelas forças russas. A série de reuniões deve durar até quinta-feira (30).

    A crescente influência da China na política mundial e os impactos das mudanças climáticas também estarão entre os assuntos discutidos pela organização.

    Stoltenberg afirmou, na segunda-feira (27), que a cúpula da Otan seria “transformadora”. Ele acrescentou dizendo que o “novo plano nos guiará em uma era de competição estratégica”.

    O encontro deve se concentrará, também, em redigir um novo Plano Estratégico que definirá os valores,  objetivos e as funções da Otan para a próxima década – a versão atual foi redigida em 2010 e, portanto, as diretrizes precisam ser atualizadas tendo em vista o novo cenário mundial.

    Além disso, os membros deverão discutir sobre os pedidos de adesão da Finlândia e da Suécia à organização.

    *Com informações de Júlia Vieira, da CNN