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    ONU saúda abertura da passagem de Rafah para permitir ajuda humanitária em Gaza

    Comboio de 20 caminhões inclui suprimentos vitais fornecidos pelo Crescente Vermelho Egípcio e pelas Nações Unidas, disse o subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths

    Clarissa WardNiamh Kennedyda CNN

    A Organização das Nações Unidas (ONU) saudou a abertura da passagem de Rafah, neste sábado (21), permitindo que a ajuda humanitária chegasse a Gaza pela primeira vez desde o início da guerra entre Israel e o Hamas.

    De acordo com o subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários e Coordenador de Ajuda de Emergência, Martin Griffiths, o “comboio de 20 caminhões inclui suprimentos vitais fornecidos pelo Crescente Vermelho Egípcio e pelas Nações Unidas, que são aprovados para cruzar e serem recebidos pelos palestinos”.

    Griffiths disse que a entrega da ajuda ocorreu após “dias de negociações profundas e intensas”, acrescentando que a situação humanitária em Gaza “atingiu níveis catastróficos”.

    “Estou confiante de que esta entrega será o início de um esforço sustentável para fornecer suprimentos essenciais – incluindo alimentos, água, medicamentos e combustível – ao povo de Gaza, de uma forma segura, confiável, incondicional e desimpedida”, afirmou o subsecretário-geral.

    “O povo de Gaza suportou décadas de sofrimento. A comunidade internacional não pode continuar a decepcioná-los”, acrescentou.

    Separadamente, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, saudou a abertura da passagem de fronteira como um “primeiro passo importante” para aliviar “o sofrimento de pessoas inocentes”.

    “Os meus agradecimentos a todos os envolvidos que tornaram isto possível”, escreveu o chefe da UE numa publicação nas redes sociais.

    A abertura também foi saudada pelo secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, James Cleverly, que enfatizou em uma postagem no X, antigo Twitter, que a ajuda proporcionará “uma tábua de salvação para aqueles que sofrem” em Gaza.

    “Não pode ser um caso isolado. O Reino Unido continua a pressionar pelo acesso humanitário a Gaza”, acrescentou Cleverly, que está atualmente no Egito para participar na Cúpula do Cairo para a Paz.

    Veja também – Caminhões voltam ao Egito após entregas em Gaza

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