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    ONU convoca sessão de emergência nesta terça-feira sobre Gaza

    Reunião acontece depois dos EUA vetarem a resolução no Conselho de Segurança das Nações Unidas que pedia por cessar-fogo

    Alex Stambaughda CNN

    A Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU) vai retomar, nesta terça-feira (12) uma sessão de emergência sobre a situação na Faixa de Gaza. A reunião ocorre depois que os Estados Unidos vetaram uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas que pedia por cessar-fogo humanitário.

    A carta foi assinada pelo presidente da assembleia, Dennis Francis, e representantes do Egito e da Mauritânia.

    As autoridades pediram a retomada da reunião invocando a resolução 377 da ONU, conhecida como “Unidos pela Paz”.

    O documento diz que a Assembleia-Geral vai se reunir para fazer recomendações quando o Conselho de Segurança “falha em exercer sua responsabilidade primária de agir conforme necessário para manter a paz e a segurança internacionais.”

    “Na ausência de um cessar-fogo e à luz das graves violações em curso do direito internacional, incluindo o direito humanitário e dos direitos humanos, e das violações das resoluções relevantes das Nações Unidas, a situação no território palestino, incluindo Jerusalém Oriental, especialmente na Faixa de Gaza, está se deteriorando dramaticamente”, disse a carta conjunta.

    A reunião está prevista para acontecer às 17h00 (horário de Brasília) desta terça-feira (12).

    Veto dos EUA

    Os EUA vetaram uma resolução da ONU pedindo um cessar-fogo imediato em Gaza, em meio ao elevado número de mortos desde o começo da guerra.

    Treze países foram a favor da resolução, enquanto os EUA vetaram e o Reino Unido se absteve.

    Uma versão preliminar do projeto, apresentada pelos Emirados Árabes Unidos, pediu “um cessar-fogo humanitário imediato”, bem como “a libertação imediata e incondicional de todos os reféns” e “garantir o acesso humanitário”, de acordo com um rascunho do documento.

    Pelo menos 97 outros países aderiram aos esforços dos Emirados Árabes Unidos.

    A votação de sexta-feira (08) ocorreu após uma rara invocação do secretário-geral da ONU, António Guterres, do Artigo 99, que lhe permitiu convocar uma reunião do Conselho de Segurança sobre uma “questão que pode agravar as ameaças existentes à manutenção da paz e segurança internacionais.”

    A medida que é vista com força, não era usada desde 1989.

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