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    Onda de calor no Reino Unido: Temperatura atinge 38°C em condado na Inglaterra

    Na terça-feira (19), espera-se que o dia seja ainda mais quente; previsão é que os termômetros ultrapassem 40º Celsius

    Temperatura atingiu 38,1 graus em Santon Downham, em Suffolk, no leste da Inglaterra.
    Temperatura atingiu 38,1 graus em Santon Downham, em Suffolk, no leste da Inglaterra. Reprodução/MET Office

    Sana Noor HaqZahid Mahmoodda CNN

    A Grã-Bretanha está enfrentando condições climáticas extremas nesta segunda-feira (18). Na sexta-feira (15), o Met Office emitiu seu primeiro alerta vermelho para “calor extremo” devido às altas temperaturas.

    Nesta segunda, a temperatura atingiu 38,1 graus em Santon Downham, em Suffolk, no leste da Inglaterra.

    Na terça-feira (19) “espera-se que o dia seja ainda mais quente”, de acordo com a CEO do Met Office, Penelope Endersby.

    “É amanhã que realmente veremos a maior chance de registrar 40º Celsius e temperaturas acima disso”, disse Penelope à rádio BBC.

    “Até acima disso. 41ºC não está fora de cogitação. Temos até algumas previsões de 43º no nosso modelo, mas esperamos que não fique tão calor assim.”

    A CEO disse que, embora não sejam esperadas temperaturas extremas além de terça-feira, o Met Office estará monitorando a possibilidade de uma seca nos próximos meses.

    “Esperamos uma grande queda na temperatura durante a noite na quarta-feira — uma queda de 10º ou 12º em relação aos dias anteriores”, apontou ela, acrescentando: “Considerando os dois dias que passamos, nossa atenção está se voltando para a chance de um período de seca. Estamos analisando quando veremos qualquer pingo chuva, e não estamos vendo nenhuma precipitação significativa se aproximando.”

    O professor da Universidade de Oxford, Myles Allen, alertou que mais uma onda de calor será inevitável se a humanidade não reduzir suas emissões de carbono.

    “Este não é um novo normal porque estamos apenas em uma tendência de temperaturas cada vez mais quentes”, disse Allen à CNN nesta segunda-feira.

    A solução, segundo o professor, é uma mudança radical em todo o setor de energia.

    É improvável que empresas individuais mudem seus modelos de negócios unilateralmente devido a preocupações com a perda de competitividade com os rivais, apontou.

    “Tem que ser uma regulamentação da indústria como um todo”, afirmou Allen.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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