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    OMS relata 64 ataques a unidades de saúde na Ucrânia

    “Os ataques à saúde devem parar. Os sistemas de saúde, instalações e profissionais de saúde não são e não devem ser um alvo”, disse o diretor-geral da OMS

    Virginia Langmaidda CNN

    A Organização Mundial da Saúde confirmou 64 ataques a unidades de saúde na Ucrânia até agora, disse o diretor-geral da OMS, Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, na quarta-feira (23).

    “A OMS já comprovou 64 ataques à saúde desde o início da guerra, e estamos verificando novos ataques”, disse Tedros em entrevista coletiva. “Os ataques à saúde devem parar. Os sistemas de saúde, instalações e profissionais de saúde não são e não devem ser um alvo”, disse ele.

    Mike Ryan, diretor do Programa de Emergências de Saúde da OMS, compartilhou estatísticas da Organização Internacional de Migração sobre as vulnerabilidades de milhões de pessoas que ficaram desalojadas na Ucrânia, incluindo que 32% das famílias desalojadas incluem alguém com doença crônica e quase 20% incluem alguém com deficiência.

    Situações como as da Ucrânia, disse Ryan, frequentemente levam a condições em que até mesmo o acesso a instalações de saúde “se torna uma experiência com risco de vida”.“Isso é desumanizante em um nível muito difícil de explicar. É muito difícil de entender. É muito difícil imaginar o que as pessoas estão passando nessa situação”, disse ele.

    “Atingimos, talvez pela primeira vez na minha vida, um nível adequado de horror do que está acontecendo na Ucrânia e particularmente o que está acontecendo em Mariupol. E espero que esse seja o novo nível de horror que expressaremos em todas essas situações ao redor do mundo a partir de agora.”

    Falando sobre a dificuldade de trabalhar na Ucrânia e em outras regiões em crise, incluindo a Etiópia, Ryan disse que os princípios “básicos” em torno da ajuda estão sendo esquecidos.

    “Não deveria caber à comunidade humanitária ter que renegociar e negociar constantemente e depois ter bloqueios burocráticos e parar, começar, parar, começar”, disse ele.

    “Não é assim que deve ser. Estamos esquecendo os princípios básicos do direito humanitário, quando acabamos nessas discussões intermináveis ​​sobre como obter o acesso mais simples e básico às populações que precisam desesperadamente de nós.”

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