Ofensiva russa mira leste e sudeste da Ucrânia
Autoridades ucranianas afirmam que os ataques na região do Donbass já foram iniciados
A batalha decisiva da guerra na Ucrânia está prevista para acontecer nas regiões em que a Rússia já ocupava desde 2014, a partir de separatistas, ou as conquistadas na ofensiva deste ano, na parte leste e sul, como no Donbass e na Criméia.
O ponto de partida da nova ofensiva russa foi a cidade de Izyum, tomada há quinze dias, em cima de Sloviansk, onde há o entroncamento rodoviário e uma margem de rio importante, indo em direção de Donetsk, já tomada por separatistas.
Os russos estão colocando nessa situação em torno de 120 mil a 130 mil soldados contra 40 mil ucranianos que estão nesta área, atacando por meio de tecnologia por satélite.
A tropas russas estão tentando montar uma estratégia chamada de combat power, uma soma dos seguintes fatores, que estão sendo um problema, menos a capacidade de fogo:
Veja as perdas militares de cada país:
Armas que funcionaram até o momento
Um drone turco, fabricado com tecnologia ocidental, é até agora a maior surpresa da guerra, e não o antigo equipamento pesado russo que sempre esteve em evidência.
Ainda existem armas mais decisivas, como lança-foguetes que soldados ucranianos estão usando como equipamento leve, em que apenas um homem pode transportar.
Armas que não funcionaram até o momento
Um tablet que os russos deveriam estar utilizando dentro da nova doutrina militar russa de integração de informação não está funcionando. Eles foram pegos com soldados mortos ou capturados.
E por que não está funcionando? Por causa de telefones celulares. O governo ucraniano criou um sistema de comunicação em que são enviadas quase dez mil mensagens por dia, informando onde estão localizadas as frotas do inimigo, por exemplo.
Por essa motivação, os soldados russos estão matando vários civis. Pegam seus celulares, quebram e os matam. A partir disso, as forças começaram a derrubar as torres de comunicação de 4G.
Os soldados ucranianos ainda estão utilizando tapetes de plástico para driblar os drones que detectam o calor do corpo humano usado pelos russos, que identificam movimentos de tropas à noite.
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