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    Ocidente avalia movimento delicado anti-China em abertura de conselho da ONU

    Qualquer medida sobre a China poderá ter de ser iniciada por uma das 47 nações que compõem o Conselho de Direitos Humanos da ONU

    Vista geral de reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra
    Vista geral de reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra Reuters

    Por Emma Farge, da Reuters

    Por Emma Farge

    GENEBRA (Reuters) – Países ocidentais enfrentam um dilema com a abertura do Conselho de Direitos Humanos da ONU nesta segunda-feira (12): confrontar a China por violações de direitos humanos em sua região de Xinjiang e arriscar falhar ou perder a maior oportunidade de responsabilização em anos.

    Um relatório do escritório de direitos humanos da ONU de 31 de agosto revelou que a “detenção arbitrária e discriminatória” de uigures e outros muçulmanos na China pode constituir crime contra a humanidade. A China nega veementemente qualquer abuso.

    A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, cujo gabinete foi responsável pela divulgação do relatório, já concluiu seu mandato.

    Seu sucessor, o austríaco Volker Turk, ainda não está em Genebra e não há qualquer ação de acompanhamento formalizada na agenda lotada do conselho, que inclui as crises na Ucrânia e na Etiópia. Isso significa que qualquer medida sobre a China poderá ter de ser iniciada por uma das 47 nações que compõem o conselho encarregado de promover e proteger os direitos humanos globalmente.

    Diplomatas ocidentais disseram que um grupo de democracias está considerando uma série de opções, incluindo uma resolução sobre a China pela primeira vez em 16 anos de história do conselho – uma medida que pode incluir um mecanismo de investigação.