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    O que sabemos até agora sobre os ataques israelenses no Líbano

    Forças de Defesa de Israel fizeram ataque mais mortífero contra o Hezbollah desde a guerra de 2006

    Da CNN*

    O exército israelense lançou os ataques aéreos mais intensos contra o que diz serem alvos do Hezbollah no Líbano desde 2006 nesta segunda-feira (23), matando centenas de pessoas.

    O primeiro-ministro israelense Netanyahu disse ao povo do Líbano que seu país não está em guerra com eles, mas com o Hezbollah e pediu que as pessoas “saiam do caminho do perigo”.

    A crescente tensão na região ocorre enquanto os líderes mundiais se reúnem para a Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) esta semana em Nova York.

    Aqui estão as últimas notícias sobre o conflito:

    Número de mortos: pelo menos 492 pessoas foram mortas nos ataques israelenses nesta segunda-feira e outras 1.600 ficaram feridas, de acordo com o ministro da saúde libanês. Dezenas de mulheres e crianças estão entre os mortos, disseram as autoridades libanesas. O número de mortos marca a escalada mais mortal desde o conflito de 2006. O Dr. Firass Abiad disse que quase 5.000 pessoas ficaram feridas nas hostilidades nos últimos seis dias, quando o Líbano viu uma nova onda de ataques mortais, incluindo pagers e walkie-talkies explodindo.

    Antes dos ataques: cidadãos libaneses em Beirute e outras regiões receberam mensagens telefônicas de Israel pedindo que deixassem imediatamente suas casas, informou a agência nacional de notícias do país. Dezenas de milhares de pessoas também receberam telefonemas de uma fonte desconhecida, disse uma empresa de telecomunicações libanesa. Os militares de Israel também pediram que os civis deixassem as áreas em que o Hezbollah opera, como depósitos de armas, alertando sobre os ataques.

    O que Israel está dizendo: Netanyahu disse que seu país está mudando o “equilíbrio de poder” em sua frente norte. O chefe das Forças de Defesa de Israel, Herzi Halevi, disse que Israel está “se preparando para as próximas fases”. O gabinete israelense declarou uma “situação especial” em todo o país, dando-lhe o poder de impor restrições à vida civil, disse uma autoridade israelense à CNN.

    Reação dos EUA: O presidente dos EUA, Joe Biden, foi informado sobre os últimos acontecimentos em Israel e no Líbano. Ele disse que seu governo está em contato com seus homólogos. Os militares dos EUA estão enviando “um pequeno número de militares dos EUA” para o Oriente Médio, disse o secretário de imprensa do Pentágono, Patrick Ryder. Os EUA já têm milhares de tropas na região e posicionaram ativos no Mediterrâneo oriental e no Mar Vermelho.

    Líderes mundiais se reúnem: Enquanto os líderes mundiais convergem em Nova York para a Assembleia Geral das Nações Unidas esta semana, algumas autoridades dos Estados Unidos estão preocupadas que a reunião global possa inflamar ainda mais as tensões no Oriente Médio. A preocupação está concentrada no que alguns países podem dizer sobre o conflito enquanto o mundo inteiro está assistindo. O escritório de direitos da ONU disse estar “extremamente preocupado” com a escalada da violência.

    Outras manchetes importantes hoje na região

    Plano para o norte de Gaza: Em Gaza, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu está considerando um plano para forçar todos os civis palestinos a saírem do norte do enclave para sitiar o Hamas e forçar a libertação de reféns. O esquema não menciona se os civis teriam permissão para retornar.

    Ataque da Al Jazeera: O exército israelense disse que fechou os escritórios da Al Jazeera na Cisjordânia ocupada depois que uma avaliação de inteligência descobriu que as instalações estavam sendo usadas para “apoiar atividades terroristas”. O meio de comunicação sediado no Catar rejeitou firmemente a acusação.

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