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    NY precisa permitir exceções religiosas na obrigação de vacinas, decide juiz

    Dezessete trabalhadores processaram o estado americano contra a obrigatoriedade de tomar vacina contra Covid-19

    Por Tom Hals, da Reuters

    Um juiz norte-americano decidiu nesta terça-feira (12) que o estado de Nova York, nos Estados Unidos, não pode impor a obrigatoriedade da vacina para profissionais de saúde sem permitir pedidos de exceção por motivos religiosos.

    A decisão do juiz distrital David Hurd, em Albany, Nova York, impede que o estado interfira em pedidos religiosos de exceção.

    Dezessete trabalhadores processaram o estado por conta da obrigatoriedade, alegando que seu empregador revogou um pedido de exceção ou se recusou a considerá-lo por conta da solicitação emergencial do estado sobre vacinas, que foi anunciada no dia 26 de agosto.

    A decisão oferece um teste enquanto opositores das vacinas se preparam para combater planos que serão revelados em breve pelo governo do presidente Joe Biden para estender a obrigatoriedade da vacina para dezenas de milhões de norte-americanos não vacinados.

    No dia 26 de agosto, o Departamento de Saúde de Nova York ordenou que profissionais de saúde fossem vacinados até o dia 27 de setembro, e o decreto não permitiu as habituais exceções por motivos religiosos.

    O plano foi legalmente desafiado por um grupo de trabalhadores do setor que disse se opor às vacinas contra a Covid-19, pois elas teriam sido desenvolvidas a partir de células de fetos abortados.

    Os trabalhadores processaram utilizando pseudônimos, pois temiam ser difamados na imprensa e por conta de informações sensíveis compartilhadas no processo.

    Os funcionários argumentaram que o estado e as empresas de saúde estariam tratando aqueles com motivos religiosos contra as vacinas de maneira menos favorável, violando a cláusula de proteção igualitária da Constituição dos EUA.

     

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