Número de mortos na Faixa de Gaza chega a 30 mil, diz Ministério da Saúde palestino
De acordo com órgão, controlado pelo Hamas, 70% das vítimas são mulheres e crianças; Israel estima que cerca de 10 mil combatentes do grupo radical islâmico foram mortos desde 7 de outubro
Mais de 30.000 pessoas foram mortas na Faixa de Gaza desde que a guerra de Israel com o Hamas começou em outubro de 2023, disse nesta quinta-feira (29) o ministério da saúde palestino controlado pelo grupo radical islâmico no enclave.
A figura imponente sublinha a terrível provação que durou meses para os palestinos no território, durante os quais os bombardeios e as campanhas terrestres de Israel deslocaram a grande maioria da população e criaram uma terrível crise humanitária.
Israel enfrenta uma pressão crescente mundialmente para travar o conflito, mas a sua campanha em Gaza manteve o apoio dos EUA, o seu principal aliado e maior fornecedor de ajuda militar.
Os EUA propuseram um “cessar-fogo temporário” nas Organização das Nações Unidas (ONU) no início deste mês, mas vetaram os apelos para a interrupção imediata do conflito.
O número de mortos realça o receio de mais sofrimento em Rafah, a cidade mais ao sul de Gaza e fronteira com o Egito, onde mais de 1 milhão de pessoas estão amontoadas e onde se espera que Israel lance uma nova ofensiva.
O Ministério da Saúde de Gaza não faz distinção entre civis e combatentes, mas afirmou em atualizações recentes que cerca de 70% das vítimas são mulheres e crianças.
A CNN não pode confirmar os números de forma independente devido à falta de acesso da mídia internacional a Gaza.
Israel estima que cerca de 10 mil combatentes do Hamas foram mortos desde 7 de outubro, quando Israel declarou guerra ao grupo militante. Mais de 1.200 pessoas em Israel foram mortas durante os ataques do Hamas naquele dia, e mais de 250 foram sequestradas e feitas reféns em Gaza.