Número 2 da Al-Qaeda é assassinado no Irã por agentes de Israel, diz jornal
Abdullah Ahmed Abdullah era procurado por ajudar a planejar o bombardeio de duas embaixadas dos Estados Unidos na África, em 1998
O segundo homem no comando da Al-Qaeda, acusado de ajudar a planejar o bombardeio de duas embaixadas dos Estados Unidos na África, em 1998, foi morto no Irã, em agosto, por agentes israelenses atuando a mando dos Estados Unidos, informou o jornal New York Times. A reportagem cita fontes de autoridades dos serviços de inteligência.
Abdullah Ahmed Abdullah, cujo nome de guerra era Abu Muhammad al-Masri, foi assassinado a tiros por dois homens em uma moto nas ruas de Teerã, em 7 de agosto, segundo a reportagem, publicada na sexta-feira (13).
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O assassinato de Masri, que era visto como um provável sucessor do atual líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, foi mantido em segredo até agora, disse o jornal.
Não ficou claro qual foi o papel, ou até mesmo se houve um, dos Estados Unidos na morte do militante nascido no Egito, afirmou a reportagem. Autoridades norte-americanas rastreavam Masri e outros agentes da Al-Qaeda no Irã havia anos, disse o jornal americano.
Ainda de acordo com a publicação, a Al-Qaeda não anunciou a morte, e autoridades iranianas estão acobertando-a. Nenhum governo reivindicou responsabilidade pela ação em público.
O Irã negou a reportagem, dizendo que não havia “terroristas” da Al-Qaeda em suas terras.
Uma autoridade norte-americana, conversando com a agência de notícias Reuters sob condição de anonimato, se recusou a confirmar detalhes da reportagem ou a dizer se houve qualquer envolvimento dos Estados Unidos. O Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca não respondeu imediatamente ao pedido por um comentário. O gabinete do primeiro-ministro de Israel afirmou que não comentaria a reportagem.