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    William Waack

    Nós estamos vendo uma volta do nacionalismo muito forte, diz historiador

    Em entrevista ao WW Especial deste domingo (9), o professor Angelo Segrillo apontou para uma tendência de retorno aos interesses nacionais, em detrimento de alianças entre civilizações, contrariando previsões anteriores

    Da CNN , São Paulo

    O professor da USP, Angelo Segrillo, apresenta uma análise contundente sobre o atual cenário geopolítico global, destacando um forte ressurgimento do nacionalismo. Essa tendência, segundo ele, contradiz a teoria do “Choque de Civilizações” proposta pelo cientista político Samuel Huntington.

    Segrillo argumenta que Huntington errou em sua previsão sobre os conflitos pós-Guerra Fria. “Huntington acreditava que, após 1991, os conflitos viriam em cima de choques entre civilizações, com os Estados-nações ainda importantes, mas reunidos em blocos civilizacionais”, explica o professor.

    Retorno ao nacionalismo

    Contrariando essa expectativa, o que se observa atualmente é um retorno ao nacionalismo. Segrillo exemplifica: “Se fosse [um conflito entre] civilizações, a civilização ocidental, mais importante para Huntington, estaria se fortalecendo. No entanto, o que vemos são os Estados Unidos se afastando da Europa”.

    O especialista também cita a guerra na Ucrânia como outro exemplo que desafia a teoria de Huntington. “A Rússia e a Ucrânia, que são de uma mesma civilização ortodoxa, estão se separando”, observa Segrillo, reforçando que não há um agrupamento em torno de civilizações como previsto.

    Esta análise sugere uma mudança significativa na dinâmica das relações internacionais, com países priorizando cada vez mais seus interesses nacionais em detrimento de alianças baseadas em afinidades culturais ou civilizacionais. Tal cenário pode ter implicações profundas para a política global e a diplomacia nos próximos anos.

    Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.

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