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    No cenário atual, acordo entre Rússia e Ucrânia é improvável, avalia professor

    À CNN Rádio, Manuel Nabais da Furriela afirmou que há “alguma possibilidade” de suspensão de bombardeios

    Amanda Garciada CNN

    Na avaliação do professor de Direito Internacional, Manuel Nabais da Furriela, “é improvável qualquer tipo de acordo” entre Rússia e Ucrânia no cenário atual.

    Há a expectativa de uma segunda rodada de negociações entre ucranianos e russos para tentar chegar a um acordo pelo fim da guerra.

    Em entrevista à CNN Rádio, Furriela explicou que há uma combinação de fatores que impede o avanço, no momento, de um tratado entre os países.

    Além da atuação do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que considera que foi alçado a uma “figura forte” politicamente, “as sanções num grau inédito surpreenderam a todos.”

    “Uma posição ucraniana frágil facilitaria o acordo, cederia mais do que no cenário atual, há alguma possibilidade de suspensão de bombardeios, mas no cenário atual é improvável”, defendeu.

    Furriela acredita que “foi surpreendente” a reação da Ucrânia, mas que principalmente as sanções internacionais têm um peso importante. “A Rússia não imaginava os desafios que enfrentaria nessa magnitude, acreditava que a guerra seria curta e a negociação seguiria seus termos.”

    Refugiados ucranianos

    Para o professor, se o conflito se prolongar, os refugiados ucranianos serão “um grande desafio” para a Europa.

    A estimativa é de que entre 4 e 5 milhões de pessoas deixem a Ucrânia. “O número é tão grande que vai causar um desafio para a Europa, mesmo nos seus 27 territórios, poder recebê-los.”

    Ele destaca que já havia um êxodo, por exemplo, para a Polônia, antes da guerra: “Agora, porém, é fuga da guerra, é uma questão humanitária e não econômica.”

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