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    Netanyahu diz que restam reféns israelenses “o bastante” para justificar guerra em Gaza

    Autoridades de saúde em Gaza, que é controlada pelo Hamas, estimam que cerca de 28 mil palestinos, a maioria civis, foram mortos na região desde o início do conflito

    Jasper WardLeah Douglasda Reuters

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse, em uma entrevista transmitida neste domingo (11), que o número de 132 reféns mantidos em Gaza é “o bastante” para justificar a guerra.

    Questionado sobre quantos reféns ainda estão vivos, Netanyahu disse “o suficiente para justificar o tipo de esforços que estamos a fazer”.

    “Vamos tentar fazer o nosso melhor para recuperar todos aqueles que estão vivos e, francamente, também os corpos dos mortos”, disse ele na entrevista ao programa “This Week”, do canal ABC, dos Estados Unidos.

    Netanyahu também disse que um civil palestino foi morto para cada combatente do Hamas morto em Gaza.

    As autoridades de saúde em Gaza, que é controlada pelo Hamas, estimam que cerca de 28 mil palestinos, a maioria civis, foram mortos na região desde o início do conflito, em outubro passado.

    As autoridades de saúde palestinas dizem que cerca de 70% dos mortos são mulheres ou crianças menores de 18 anos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) descreveu o sistema do Ministério da Saúde palestino para relatar vítimas como “muito bom” e as agências da ONU citam regularmente os números de mortos.

    Homens armados do Hamas mataram 1.200 israelenses e levaram cerca de 250 reféns de volta a Gaza em um ataque de 7 de outubro que desencadeou o conflito.

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