Netanyahu diz que Hamas não controlará Faixa de Gaza após a guerra
Premiê afirmou que Israel destruiu capacidades miliares do grupo
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse durante uma visita à Faixa de Gaza nesta terça-feira (19) que o Hamas não controlará o território palestino após o fim da guerra e que Israel destruiu as capacidades militares do grupo.
Netanyahu também pontuou que Israel não desistiu de tentar localizar os 101 reféns que acreditam que ainda estão em Gaza e ofereceu uma recompensa de US$ 5 milhões pelo retorno de cada um.
“Qualquer um que ousar prejudicar nossos reféns terá sangue na cabeça. Nós os caçaremos e os pegaremos”, afirmou o premiê.
“Quem nos trouxer um refém encontrará uma maneira segura, ele e sua família, de sair. Escolha, a escolha é sua, mas o resultado será o mesmo. Nós os traremos todos de volta”, ressaltou.
Os comentários foram feitos em uma gravação durante sua visita a Gaza com o ministro da Defesa de Israel e o chefe do Exército, onde ele também recebeu um relatório sobre as atividades operacionais.
Entenda o conflito na Faixa de Gaza
Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde o ano passado, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo radical mantém dezenas de reféns.
O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.
Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.
A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.
Após cerca de um ano do conflito, a população israelense saiu às ruas em protestos contra Netanyahu, acusando o premiê de falhar em fazer um acordo de cessar-fogo para os reféns sejam libertados.