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    Netanyahu diz que acordo de reféns não inclui “libertação de assassinos” por Israel

    Primeiro-ministro de Israel também afirmou que a Cruz Vermelha poderá visitar os reféns que continuarão sob poder do Hamas

    Tamar MichaelisAndrew CareySugam Pokharelda CNN

    O acordo de reféns firmado com o Hamas não inclui a “libertação de assassinos” por Israel, disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu nesta quarta-feira (22), ao divulgar mais detalhes da resolução.

    A maioria dos israelenses comemorou o acordo, e Netanyahu afirmou que as Forças de Defesa de Israel (FDI) e as instituições de segurança o apoiam totalmente.

    “Eles deixaram claro ontem na reunião do governo que a segurança das nossas forças será mantida durante os dias de pausa”, destacou o primeiro-ministro durante uma coletiva de imprensa.

    Entretanto, há preocupação por parte de algumas autoridades de que autores de ataques fatais contra israelenses possam estar na lista de palestinos que devem ser libertados das prisões israelenses.

    A grande maioria dos palestinos listados como elegíveis para a soltura são adolescentes do sexo masculino com idades entre 16 e 18 anos – considerados crianças, segundo a definição da Organização das Nações Unidas –, embora alguns tenham apenas 14 anos.

    Cerca de 33 reféns que podem ser libertadas são mulheres, segundo apurou a CNN. 

    Ainda de acordo com o primeiro-ministro, a Cruz Vermelha também poderá visitar e oferecer auxílio médico aos reféns que permanecerão sob poder do Hamas.

    Netanyahu atribuiu o sucesso do acordo à combinação da “pressão militar massiva e ininterrupta” de Israel sobre o Hamas e da “forte” pressão diplomática que o governo vinha aplicando para libertar seus cidadãos.

    “Conduzimos negociações difíceis, lutamos para melhorar o acordo”, destacou Netanyahu.

    Ele disse que conversou com o presidente dos EUA, Joe Biden, nesta quarta-feira e agradeceu por “agir, a meu pedido, face aos mediadores, para conseguir uma melhoria significativa no acordo, e tal melhoria foi de facto alcançada”.

    “Acredito que esta combinação [de esforços diplomáticos e militares] permitirá a libertação de reféns adicionais nas próximas fases”, ponderou.

    Durante a trégua, as FDI “se prepararão para a continuação” da guerra contra o Hamas, advertiu Netanyahy. “A guerra continua e continuará até alcançarmos todos os nossos objetivos”, colocou.

    Acordo entre Israel e Hamas

    Israel e Hamas concordaram, na terça-feira (21), com uma pausa humanitária de quatro dias para permitir a libertação de ao menos 50 reféns, mulheres e crianças, detidos em Gaza.

    A resolução também envolve a libertação de 150 palestinos detidos em prisões israelenses. A grande maioria dos prisioneiros listados como elegíveis para libertação são adolescentes do sexo masculino com idades entre os 16 e os 18 anos — essas pessoas são crianças, segundo a definição das Nações Unidas.

    Alguns dos listados têm 14 anos, e cerca de 33 são mulheres também podem ser soltas, segundo apurou a CNN.

    Nenhum refém será libertado antes desta sexta-feira (24), de acordo com o Conselho de Segurança Nacional de Israel.

    O início da trégua temporária nos combates também foi adiado até sexta, destacou uma autoridade israelense à CNN.

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