Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Nenhum dos dois lados está recuando no conflito, diz alto funcionário da Otan

    Nos últimos dias, forças russas continuaram a reunir reforços e a tentar melhorar o apoio logístico em Kiev

    Natasha Bertrandda CNN

    Um funcionário de inteligência da Otan disse na segunda-feira (21) que os sinais estão apontando para um impasse iminente na guerra da Rússia contra a Ucrânia, com as forças terrestres russas sem conseguir avançar e as aeronaves de combate incapazes de alcançar a superioridade aérea sobre a Ucrânia.

    “Se já não estamos em um impasse, estamos nos aproximando rapidamente de um”, disse o funcionário a repórteres durante uma conversa na sede da Otan. “E é uma coisa e tanto para dizer quando você considera a disparidade de força quando essa luta começou.”

    “Você não chega a este ponto se não comete uma série de erros”, acrescentou o funcionário.

    A autoridade observou que um impasse é particularmente perigoso, no entanto, dado que a Rússia recorreu ao uso de armas menos precisas e mais brutais contra alvos civis desde que sua campanha parou.

    “Os ucranianos vão desistir? Não. E eles foram muito claros que não vão desistir”, disse o funcionário. “Então, o que acontece quando você tem essas duas forças funcionando uma contra a outra dessa maneira?”

    A Rússia também não está recuando, apesar de suas perdas, disse a autoridade. Nos últimos dias, as forças russas continuaram a reunir reforços e a tentar melhorar o apoio logístico em Kiev e nas direções operacionais do sul, disse o funcionário.

    Enquanto isso, o governo belarusso está “preparando o ambiente para justificar uma ofensiva contra a Ucrânia”, acrescentou o funcionário. Autoridades ucranianas vêm alertando publicamente que Belarus pode entrar na guerra.

    Permanece a avaliação da OTAN de que o principal objetivo da Rússia ainda é capturar a capital ucraniana e forçar uma mudança de governo lá, bem como forçar a Ucrânia a adotar uma posição neutra com a OTAN e se desmilitarizar. “Eu não acho que Putin recuou em nenhum de seus objetivos”, concluiu o oficial.

    Tópicos