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    Negociações de paz na Ucrânia são desacreditadas por bombardeios, diz ministra alemã

    Annalena Baerbock afirmou, em entrevista à CNN, que rodadas diplomáticas não podem ser levadas a sério diante de investidas militares

    Prédio da administração regional de Mykolaiv, na Ucrânia, atingido por míssil
    Prédio da administração regional de Mykolaiv, na Ucrânia, atingido por míssil Serviço de Emergência da Ucrânia/Divulgação via Reuters (30.mar.2022)

    Emmet LyonsArnaud Siadda CNN

    A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, disse à CNN nesta sexta-feira (1º) que a Rússia não pode ser levada a sério nas negociações diplomáticas enquanto suas forças armadas continuam os bombardeios na Ucrânia.

    “Você sabe como é a situação, por exemplo, em Mariupol. Ainda há mais de 100 mil civis na cidade e mesmo que Putin diga a cada dois dias que está tendo – o que ele chama de – negociações de paz, ao mesmo tempo, ele está bombardeando Mariupol, ele está bombardeando os chamados corredores humanitários, ele não está permitindo comida e remédios dentro das cidades, o que obviamente é uma violação das leis humanitárias, então são crimes de guerra”, disse Baerbock a Christiane Amanpour, da CNN.

    “Você não pode dizer, por um lado, que está tendo negociações de paz e, por outro, ficar bombardeando hospitais”, disse.

    Baerbock também disse que era importante que a Europa ignorasse a insistência de Moscou de que o pagamento de futuras entregas de gás russo fosse feito em rublos. A ministra enfatizou que a prioridade é o fim dos bombardeios na Ucrânia.

    “Foi muito importante termos dado uma resposta forte a esta questão do rublo, que não estamos sendo chantageados e que não estamos brincando, mas isso é apenas uma parte menor, porque o mais importante é que esse bombardeio de civis termine”, disse à Amanpour.

    “O jogo dele [Putin] não é apenas sobre rublos ou euros sendo pagos pelo gás, mas ainda é uma questão em que precisamos acabar com os bombardeios”, disse ela.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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